Olá amigos do esporte, devido ao Dia do funcionário público, comemorado nesta terça-feira, dia 28 de outubro, não teremos encontro do GECEF nesta semana.
Na próxima reataremos as discussões, com um especial sobre o futebol amador de Bauru.
Um abraço esportivo a todos!

A Atlética Mané Garrincha, da Unesp de Araraquara, realiza entre os dias 21 e 23 de outubro, sua 1ª Semana Acadêmica, que terá como tema "O Esporte na Modernidade: panorama esportivo brasileiro".
O evento pretende discutir e aprofundar os estudos na área esportiva, além de procurar estabelecer relações com outras áreas do conhecimento através de palestras e mini-cursos com profissionais e professores de diversas instituições.
A primeira atividade será no dia 21 de outubro, com início previsto para às 9 horas da manhã, com a palestra do Prof. Ms. Roberto Silva Júnior, integrante do GEEAA (Grupo de Estudos em esportes e atividades em aventura) da PUC-Campinas, que mostrará o panorama histórico dos esportes de aventura e sua abrangência no treinamento no lazer e na escola.
No mesmo dia ainda teremos duas atividades. Às 2 horas da tarde, o estudante de jornalismo Gustavo Longo, integrante do GECEF da Unesp de Bauru, fará a exposição Emoção Abaixo de Zero, que mostrará a relação entre a mídia brasileira e os esportes de inverno. Já às 6 horas teremos a palestra de incentivo aos atletas que representarão a Unesp Araraquara no Interunesp-2008.
No dia 22 de outubro teremos apenas uma palestra, prevista para começar às 2 horas da tarde, com o Prof. Dr. Lino Castellani (FEF-Unicamp), que fará a palestra "Gestão Pública e Política do Lazer". Todos as atividades dos dois primeiros dias serão no Anfiteatro A.
Já no dia 23, teremos quatro eventos acontecendo simultaneamente às 2 horas da tarde. No Anfiteatro B o Prof. Ms. Carlos Augusto Santana Pereira, do Grupo Anima da UFRJ, fará a palestra "Esporte, Cultura e Lazer". Logo depois é a vez do Prof. José Carlos Martins, da Unesp de Rio Claro, com a palestra "Esporte, Sexualidade e Corpo". Na sala 220 haverá a realização do Mini-curso "Uso das crônicas esportivas para aulas no ensino médio", novamente com o Prof. Ms. Carlos Augusto Santana Pereira. E na sala 309 o Prof. Ms. Julio Kawaguichi mostrará o panorama das artes marciais dentro do circuito esportivo brasileiro.
O evento é aberto a todos os interessados na área esportiva.
O GECEF agradece o convite da Atlética Mané Garrincha e espera estar a altura do evento idealizado, além de desejar boa-sorte a todos os organizadores do evento.

Pela primeira vez desde a sua criação, o GECEF discutiu em sua reunião o tema esportes de aventura e a sua relação com a mídia brasileira. Esportes de aventura, um tema muitas vezes negligenciado na grande mídia brasileira, mas que vem ganhando mais e mais adeptos.
A discussão girou sempre em torno da classificação desses esportes e o que leva seus praticantes a participar de tal competições. Competições que, aliás, é o que pouco importa em muitos destes esportes. O desafio de vencer a natureza e os seus limites muitas vezes acabam por fascinar as pessoas em torno desses esportes, acostumados a conviver com perigos.
Esportes radicais existem em todos os ambientes (mar, terra e ar), o que faz com que os atletas estejam ligados e atentos com o meio-ambienet onde praticam suas modalidades. Discutimos também o papel que a mídia exerce na divulgação e na cobertura dos esportes de aventura. Notamos uma mudança de foco por parte dos veículos, que passaram a noticiar e propagar mais esportes radicais do que anteriormente, quando estas modalidades eram vistas como perigosas e fatais. A razão para isso passa pelo enorme mercado consumidor que se mostrou os praticantes dos esportes de aventura.
Outro ponto interessante abordado, que foi a razão por estes esportes entrarem no especial Esportes Amadores, está no fato de que esses esportes possuem estruturas bem profissionais, mas exige de seus praticantes um amor e uma dedicação dos bons tempos do amadorismo, no sentido literal da palavra. Muitos desses atletas não vivem exclusivamente do esporte, apesar de se dedicarem com amor e afinco.
Por fim discutimos também sobre os esportes de inverno, que apesar de possuir algumas modalidades radicais, é visto erroneamente como um esporte de aventura. Descobrimos que a maioria dos esportes de inverno, nada mais é, do que uma versão "gelada" dos esportes olímpicos de verão.
Na próxima semana o GECEF dedicará um espaço exclusivo para o futebol amador de Bauru, e as razões para o sucesso numa cidade que conta com futebol e basquete profissional.
Um grande abraço esportivo a todos!

Amador, em seu primeiro sentido, significa aquele que ama o que faz. Trazendo para o esporte é aquele que pratica determinada modalidade pelo amor e pelo prazer. Atualmente a palavra amador designa pessoas que não fazem nada certo, ou seja, que lhes falta profissionalismo.
Por que uma palavra mudou tanto de sentido dentro do esporte num curto espaço de tempo?
Por que a palavra amador carrega um significado tão detestado nos dias de hoje, a ponto de ser uma ofensa a qualquer instituição esportiva?
Essas indagações levaram o GECEF, nas próximas três semanas, a discutir a questão entre amadorismo e profissionalismo. Até que ponto o esporte é amador, e quando ele passa a ser profissional. Existe espaço para o amadorismo hoje em dia?
No primeiro encontro, realizado na última terça-feira 7 de outubro, o tema foi justamente o esporte amador. A história, curiosidades e o momento em que o profissionalismo passou a tomar conta do esporte brasileiro e mundial. Estudamos também um especial sobre os Jogos Olímpicos, que nasceu sob a bandeira do amadorismo, mas que hoje se rende aos milhões de dólares do mundo globalizado e profissional.
Entretanto, como foi abordado no encontro, existem esportes totalmente amadores nos Jogos, como é o caso do Boxe, que ainda resiste à profissionalização do esporte e cria regras distintas para as competições amadoras e profissionais.
Na próxima semana abordaremos esportes de aventuras, modalidades que vem crescendo nos últimos anos, mas com um diferencial curioso. Apesar de ser bastante profissional, seus praticantes são amadores no sentido literal da palavra.
E por fim, no penúltimo encontro do ano, traremos um especial sobre o futebol amador em Bauru, uma das preferências da cidade, apesar de contar com uma equipe profissional de futebol e de basquete, que disputam os principais campeonatos.
Um grande abraço esportivo a todos!

Seria nossa seleção de futebol uma seleção realmente brasileira?
Essa indagação foi o tema do último encontro do GECEF, realizado na última terça-feira, dia 30 de setembro. Em pauta uma análise da identidade entre o torcedor brasileiro e nossa seleção de futebol.
A discussão girou sempre em torno das disputas de Copa do Mundo, campeonato que sempre atraiu a atenção dos torcedores brasileiros. A década de 30, de fato desde o final dos anos 20, é o período em que o futebol popularizou-se aqui no Brasil, ainda mais depois da primeira transmissão radiofônica de um jogo de futebol, com a Rádio Pan-Americana, em 1933.
No debate surgiu a questão do futebol-arte, já que por sermos um povo com extrema agilidade nos pés (basta ver o samba e a capoeira) jogamos o futebol em alto nível, sendo o único esporte onde a bola é jogada no chão.
Outro fator para o nosso sucesso é o fato da miscigenação do nosso país, o que faz o futebol ser acessível a todos, ao negro, ao branco, ao alto, ao baixo, etc. Isso nos leva a praticar um futebol de alto nível, que envolve as qualidades de cada povo. E por sermos bem sucedido é que nos interessamos pelo futebol.
Já dizia Roberto DaMatta, "nos identificamos com o futebol porque ele traz excelência. E as vitórias confirmam nossos valores sociais". O fato de sermos vencedores no futebol, e nossa seleção refletir quase que fielmente as características sociais da população, faz com que a seleção de futebol passe a contar com o apoio da imensa maioria da população.
Porém, não podemos nos iludir. Com a crescente veiculação de notícias sobre outros esportes, sobertudo radicais, e nossas conquistas nesses outros esportes, como o vôlei, pode fazer no futuro que a seleção de futebol perca essa aura de identificação com o torcedor, já que os resultados não refletem essa excelência e nossos jogadores não se comportam mais como o espelho da população. Se a seleção brasileira não abrir os olhos, ela tem tudo para perder o respeito que ainda tem com o torcedor brasileiro.

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Em breve!