Por Letícia Benine

No último encontro do Gecef, Andressa Borzilo fez um estudo de análise e crítica sobre o livro "Palmeiras x Corinthians, 1945: O Jogo Vermelho", escrito pelo atual ministro dos esportes, Aldo Rebelo. O livro conta a história do amistoso realizado em 13 de outubro de 1945 pelos times Palmeiras e Corinthians. Amistoso esse que teve toda a renda revertida para o MUT, Movimento Unificado dos Trabalhadores, vinculado ao PCB, Partido Comunista Brasileiro.

Sabendo que o contexto histórico da época envolvia o pós 2° Guerra Mundial; o prestígio adquirido pela ex-URSS; Vargas no poder brasileiro; o PCB ter conquistado sua legitimidade; e o período pré-eleitoral, que exigia arrecadação de dinheiro para as campanhas das eleições que viriam a ocorrer em dezembro. Segundo o PCB, as formas de arrecadação de dinheiro para sua campanha estavam vinculadas ao proletariado, através de vendas de ingressos para eventos artísticos, culturais e esportivos.

Com placar final de 3 gols para o Palmeiras e 1 para o Corinthians, o jogo obteve sucesso na sua função de mobilizar as massas e arrecadar dinheiro. O “Jogo Vermelho” é um exemplo da ligação entre política e esporte, que ficou explícita nesse amistoso. 

A discussão que se coloca é saber, atualmente, até que ponto o esporte está vinculado à política? E qual é a influência que um exerce sobre o outro?Então a movimentação para organizar o Jogo Vermelho foi apoiada pelo hábito cultivado na época pelos times, que era o de intensificar o cenário político vigente. Assim, esse fato aliado às preferências políticas dos presidentes dos times naquele momento viabilizou o amistoso.

Por Letícia Benine

Na última edição do programa “Observatório do Esporte” o Papo com o Papa veio colocar à meda uma discussão sobre o Noroeste. Além disso, tivemos o Vaia e Aplauso com os amigos da mesa.

Ainda nessa edição, uma entrevista com o prefeito de Bauru, Rodrigo Agostinho, que falou sobre os Jogos Abertos do Interior, que em 2012 serão sediados na Cidade Lanche. Para comparar, conversamos também com Nilo Martins Guimarães, secretário do esporte de Mogi das Cruzes, cidade que sediou os jogos esse ano.

Confira essa e as edições anteriores do programa no site http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/. O Observatório do Esporte vai ao ar todos os Sábados, às 11h pela Rádio Unesp FM 105.7 Bauru/SP.

Por Letícia Benine

Desta vez o Observatório do Esporte contou com a presença de Fábio Lincoln, que comentou sobre o UFC e as transmissões realizadas pela TV Globo. Além disso, tivemos o tradicional Vaia e Aplauso. No Papo com o Papa, discutiu-se sobre o jornalismo que está se confundido com o stand-up, e como esse modelo afeta a transmissão de informações.
Logotipo do UFC. Imagem: Divulgação.
Houve ainda uma discussão sobre o NBB, Novo Basquete Brasil e sobre o time Bauru Basket. Para falar sobre isso conversamos com Guerrinha, técnico do time e com Rafael Antônio, do site Jornada Esportiva. Os entrevistados falaram sobre as expectativas do time na disputa e sobre a utilização do Panela de Pressão no torneio.

Se você perdeu a transmissão do programa, ouça essa as outras edições no site http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/. O Observatório do Esporte vai ao ar todos os Sábados, às 11h pela rádio Unesp FM 105.7 Bauru/SP.

Por Letícia Benine

Na útima semana o programa 64 do Observatório do Esporte trouxe, além do usual Vaia e Aplauso e do Papo com o Papa, uma conversa com Carlos Fuzati, vice-presidente da Atlética da Unesp de Bauru para comentar sobre o Interunesp, competição que acontece no fim de semana e no feriado de 15 de novembro em Marília, envolvendo todos os campi da Unesp.
Imagem: Divulgação
Além disso você também poderá conferir uma conversa com Jorge Luis Rodrigues, colunista do jornal O Globo falando sobre a relação dos Jogos Abertos com a Olimpíada do Rio.

Para ouvir essa e as edições anteriores o Observatório do Esporte entre no site http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ e para entrar em contato com a produção do programa envie um e-mail para observatoriodoesporte@faac.unesp.br.

Por Letícia Benine
No último encontro do Gecef, o aluno de jornalismo, Edgar Saraiva Cesar fez uma apresentação intitulada “Participação Brasileira no Automobilismo nas Últimas Décadas”, falando sobre como já foi o automobilismo no Brasil e como ele está atualmente.


Primeiro foi feita uma retrospectiva, contando a história deste esporte, que começou em 1952, com Chico Landy. A partir daí até 1970, o Brasil viveu à espera de um título, que veio com Emmerson Fitipaldi no GP dos EUA. Depois desse grande piloto, inaugurou-se a “Era Piquet”, na qual o piloto Nelson Piquet foi tricampeão.

Em seguida, veio o ícone da F1, Ayrton Senna, que entrou na categoria em 1984 e foi tricampeão mundial. Neste ano, completam-se 20 anos desde o último prêmio mundial conquistado por um brasileiro. Durante esse 20 anos de angustia, o Brasil viu nesse esporte pilotos como Rubens Barrichello e Felipe Massa.

E agora? A quantas anda o automobilismo no Brasil? Sabe-se que desde a morte de Senna o Brasil ainda espera por mais um ídolo, e enquanto isso o automobilismo brasileiro vem caminhando rumo à decadência. A evasão do público que acompanhava este esporte também é um fato, e a que se deve isso? Será ao jejum de títulos que o Brasil vem sofrendo ou à falta de um ídolo que represente o país no esporte?

Por Letícia Benine

Na edição número 63 do Observatório do Esporte foi possível conferir mais uma matéria sobre arbitragem, onde falamos com Sálvio Spínola Fagundes Filho, árbitro pela Fifa.

Ainda nessa edição, além do “Vaia e Aplauso”, você também ouviu a opinião do Papa e da mesa sobre a eliminação do Bauru Basquete no Campeonato Paulista.

Se você ainda não ouviu o programa, pode acessar esta e todas as outras edições através do site http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/. Para falar com a produção do programa, envie um email para observatoriodoesporte@faac.unesp.br.


Por Letícia Benine

O programa número 62 do “Observatório do Esporte” foi ao ar hoje, às 11h e nessa edição, o “Papo com o Papa” veio discutir sobre a contratação de Emerson Leão para treinar o São Paulo. Além do tradicional “Vaia e Aplauso”, os ouvintes puderam conferir uma matéria sobre os erros de arbitragem no futebol.

Nessa matéria, conversamos com Ciro Camargo, ex-árbitro e presidente do Sindicato dos Árbitros do Rio Grande do Sul e também com Juliano Lopes Lobato, ex-árbitro e diretor de arbitragem da Federação Mineira de Futebol. Ainda sobre esse assunto, comentou-se sobre a criação da ouvidoria de arbitragem, e dessa vez ouvimos o Coronel Silas Santana, ouvidor da Federação Paulista de Futebol.

Para falar com o programa, mande um e-mail para observatoriodoesporte@faac.unesp.br. E para ouvir essa e todas as outras edições do “Observatório do Esporte” acesse www.observatoriodoesporteunesp.blogspot.com.

Por Letícia Benine


Na última sexta feira aconteceu mais um encontro do Gecef. Seguindo a linha cronológica, o tema foi “A Transmissão dos fatos esportivos através da internet” e a apresentação ficou por conta da estudante do segundo ano de Relações Públicas, Bruna Mantuan.

Para começar, foram citados autores como McLuhan e também foi feito um breve histórico sobre a criação da internet e como,

Após a análise foi concluído que a internet se difere dos outros dois meios, principalmente por dar ao internauta a opção de selecionar, através de hiperlinks, o conteúdo que quer acessar, porém este meio perde pontos quanto à transmissão, que geralmente é feita no sistema “minuto a minuto”, trazendo, a cada minuto, atualizações do que ocorre no jogo, e apenas depois de um tempo os melhores lances em vídeo. atualmente, ela está inserida na vida das pessoas.Como objeto de estudo, Bruna analisou a transmissão do jogo de futebol entre os times Vasco e Corinthians, que ocorreu no dia 02 de outubro, através do rádio, da televisão e da internet.

Além disso,a través da análise do portal R7 e do perfil no Twitter da mesma transmissora, foi estudada a transmissão dos jogos Pan Americanos pela internet. A qualidade da transmissão se mostrou bastante satisfatória, dando, novamente ao internauta a opção de conferir notícias e até mesmo transmissões ao vivo das diferentes modalidades que estão competindo em determinado momento.

Com esse encontro, foi encerrada a análise da transmissão dos fatos esportivos pelos diferentes meios de comunicação, começando pelo impresso, passando pelo rádio, pela TV e terminando pela internet.

O próximo encontro do Gecef ocorrerá no dia 04 de novembro, às 17h na sala 69. Todos estão convidados a participar! Mantenha-se informado do que acontece no Gecef através do Twitter (@gecef) e do Facebook, acessando o perfil Gecef Bauru.

Por Letícia Benine


Essa semana, o “Observatório do Esporte” traz uma interessante discussão sobre o que é, atualmente, considerado esporte. Conversamos com Ary Rocco, professor da USP, que falou sobre as diferenças entre jogos, brincadeiras e esportes.

Tivemos ainda, uma curiosa matéria sobre Futebol de Mesa, ou Futebol de Botão, onde ouvimos José Jorge Farah, presidente da Federação Paulista de Futebol de Mesa, explicar sobre a modalidade ser considerada um esporte.

Foi feita também uma matéria sobre os 20 anos completados, no dia 20 de outubro, desde o último título de Ayrton Senna e o fato de nenhum outro brasileiro ter conquistado o campeonato nessa categoria. Também nessa edição, o “Papo com o Papa” falou sobre a transmissão dos Jogos Pan americanos de Guadalajara, feita pela TV Record.

O “Observatório do Esporte” vai ao ar todos os Sábados, às 11h, pela Rádio Unesp FM 105.7 Bauru/SP. Confira todas as edições do programa no site http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/.

Por Letícia Benine

Nessa semana o Observatório do Esporte completou 60 programas. E a edição contou com a participação dos jornalistas Jorge Luiz Rodrigues e Vagner Magalhães, dando suas opiniões sobre os jogos Panamericanos de Guadalajara que foram abertos na última sexta feira, dia 14 de outubro.

Temos também João Paulo Benini, no Papo com o Papa, falando sobre as lesões que os atletas do futebol sofrem em jogos amistosos. E ainda vamos conferir César Casella falando sobre o que acontece na Fórmula 1.

O “Observatório do Esporte” vai ao ar semanalmente na madrugada de sexta para sábado à meia noite e aos sábados às 11h através da Rádio Unesp FM 105,7 Bauru/SP. Você também pode ouvir todas as edições no site http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/.

Por Arthur Sales

O último encontro do Gecef teve como tema o Jornalismo esportivo televiso e foi o terceiro de uma série de quatro encontros que, juntos, vão passar pelas mídias que dão suporte à pratica. A aluna de graduação em Relações Públicas Bianca Cesário foi a autora da exposição.

Bianca explorou a transição e da herança que as transmissões do meio radiofônico deixaram para a televisão. também foram citados na apresentação os narradores da televisão, que em um prmeiro momento e também atualmente migraram do rádio para a televisão.

O próximo encontro do Gecef será no dia 21 de outubro às 17 horas nas sala 69 da FAAC e terá como tema o Jornalismo esportivo digital, e como, na ordem cronológica é o mais recente meio, será a última desta série de apresentações.

Por Arthur Sales


Nesta madrugada vai ao ar a edição de número 59 do Observatório do Esporte. No Papo com o Papa, João Paulo Benini lembrou de grandes jogadores de futebol que esao se aposentando, como Juan Sebástian Verón que anunciou que vai encerrar a carreira no fim do mês.

O Pan está chegando, por isso o programa abre espaço para esta, que é a segunda maior competição do mundo em volume de atletas. O repórter Jorge Luiz Rodrigues do jornal "O Globo" participou novamente do programa e deu sua opinião acerca da falta de incentivo ao esporte no Brasil, apontando inclusive, as universidades como uma das possiveis soluções para o problema. Já Fernando Hardt, jornalista da TV Record, falou sobre a cobertura que a emissora fará em Guadalajara.

E além das vaias e aplausos dos integrantes da mesa dando um panorama do que aconteceu na semana esportiva ou
tro destaque foi a morte do ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, o coreano Young Wan Sohn. Para ouvir o programa Observatório do Esporte é só sintonizar a Unesp FM (105.7 - Bauru/SP) todos os sábados, às 11h. Todas as edições também estão disponíveis no site do Observatório do Esporte. O endereço é http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ .

Por Arthur Sales


A edição 58 do Observatório do Esporte vai ao ar nesta madrugada. Nela, o futebol teve destaque primeiro com a participação de João Paulo Benini no "Papo com o Papa". No quadro, "O monstro" comentou a vitória do Brasil sobre a Argentina no Superclássico das Américas, antiga Copa Roca, e tudo que cercou este evento esportivo internacional.

Ainda no futebol, a equipe de reportagem do programa conversou com Jorge Luiz Rodrigues, jornalista do jornal "O Globo" que publicou nesta semana uma matéria alertando para uma possível recisão de contrato da Fifa com o governo brasileiro e consequente transferência de sede da Copa do Mundo. Jorge esclareceu alguns pontos do contrato e comentou sobre outros pontos da organização para a Copa que está cada vez mais perto.

Outro que falou com a reportagem do Observatório foi o técnico Bernardinho. Ele visitou Bauru na quarta-feira para inaugurar uma escola de Volêi com o seu nome e deu sua opinião em relação ao potencial de crescimento que as Olimpíadas de 2016 podem oferecer para o esporte brasileiro.

Além disso os sempre bem informados integrantes da mesa discorreram sobre os principais assuntos esportivos da semana com susas vaias e aplausos. Para ouvir o programa Observatório do Esporte é só sintonizar a Unesp FM (105.7 - Bauru/SP) todos os sábados, às 11h. Todas as edições também estão disponíveis no site do Observatório do Esporte. O endereço é http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ .

Por Arthur Sales


O encontro desta Sexta-Feira, 23 de setembro teve como tema a história do Jornalismo esportivo radiofônico no Brasil. A apresentação, que ficou por conta da aluna de graduação em Jornalismo Natália Fernanda Dário, trouxe um panorama geral do que de mais importante aconteceu desde as primeiras transmissões do meio, até como o esporte é explorado no rádio atualmente. O rádio é um dos meios que mais contribuiu para a difusão e popularização do futebol pelo país, por isso, a apresentação foi de fundamental importância para ilustrar o papel da imprensa esportiva no Brasil e porque o futebol e não outros esportes ganharam o coração do povo.

O encontro de hoje foi o segundo de quatro que vão discutir os principais meios e suas respectivas relações com o esporte. Em ordem cronológica já tivemos o impresso, e o rádio hoje. Nos próximos dois encontros teremos, a televisão e o meio digital, o primeiro no dia 07 e o outro no dia 21 de setembro, todos às 17 h na sala 69-FAAC

Por Arthur Sales


A edição 57 do Observatório do Esporte discute um meio de comunicação que vem crescendo nos últimos anos, a webrádio. Em Bauru, a rádio "Jornada Esportiva" que cobre os principais assuntos relacionados ao esporte, é um dos bons exemplos de webrádio e serviu como pano de fundo para adiscussão. A "Jornada Esportiva" coloca no ar um programa diário de debate, com duração de um hora e meia à partir das 8 horas da noite, além de transmitir jogos regularmente. Para acessar a rádio o link é http://jornadaesportiva.com.br/.

Outra discussão polêmica é levantada no "Papo com o Papa". No quadro, João Paulo Benini traz sua opinião sobre a relação entre diretoria e torcida organizada nos clubes brasileiros.

E além das duas polêmicas todos os integrantes da mesa, trazem suas vaias ou aplausos fazendo um belo resumo do que aconteceu de bom e ruim nessa semana esportiva. O programa Observatório do Esporte vai ao ar todos os sábados, às 11h, na Unesp FM (105.7 - Bauru/SP) e todas as edições estão disponíveis no site do Observatório do Esporte. O endereço é http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ .

Por Arthur Sales


O Observatório do Esporte chega à sua 56ª edição. O anúncio de Bauru como sede da Liga das Américas foi o grande destaque na gravação, ainda no basquete o Papo com o Papa vai trazer a opinião de João Paulo Bellini acerca da hipotética participação dos atletas Nenê e Leandrinho nos Jogos Olímpicos de 2012, já que os dois não participaram da campanha que classificou a seleção para os jogos.

Liga das Américas

O Observatório do Esporte ouviu para o programa de hoje três personagens principais que envolvem tanto o anúncio como a preparação da cidade e do time para a competição que será realizada em janeiro de 2012. O primeiro a ser ouvido foi o técnico do Bauru Basketball Team Jorge Guerra, o Guerrinha. Que falou sobre os ganhos da cidade e a cobertura da mídia no torneio internacional, além é claro de comentar sobre a condição atual do time e possíveis contratações. Pedro Poli, o presidente do time, também falou com a reportagem do programa, falando sobre a divulgação e a organização financeira do evento. Já o secretário de esportes de Bauru, José Carlos Batata, esclareceu o que precisa ser feito para que a cidade tenha condições de sediar um evento de porte internacional.

O programa Observatório do Esporte vai ao ar todos os sábados, às 11h, na Unesp FM (105.7 - Bauru/SP) e todas as edições estão disponíveis no site do Observatório do Esporte. O endereço é http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ .

Por Arthur Sales


O programa de número 55 do Observatório do esporte, gravado na sexta-feira, vai ao ar no sábado dia 10. Nesta edição destaque para a Copa Roca, que será disputada na semana que vem. O jornalista Paulo Calçade, da Espn, contribuiu com sua opinião a respeito da convocação do técnico Mano Menezes para os dois jogos da competição que serão disputados nos dias 14 e 28 de setembro.

Já no Papo com o Papa, João Paulo Benini comentou o Pré-Olimpíco de Basquete, realizado na Argentina e a participação da seleção brasileira na competição que da vaga para os Jogos Olímpicos de 2012.

Mário Domingues, ex-capitão e ex-técnico da seleção brasileira de rugby também participou afinal, a Copa do Mundo de rugby começou. Mário apontou os favoritos e as expectativas para a competição, além de lembrar da tradição da Nova Zelândia no esporte. O ex-capitão da seleção falou sobre chances do Brasil no Pan-americano e o futuro da modalidade no país.

Por último, Alberto Murray, especialista em atletismo, deu sua opinião em relação à participação do Brasil no Mundial de Atletismo disputado em Daegu, Coréia do Sul. Fabiana Muhrer, no salto com vara, foi a única atelta brasileira que conseguiu voltar para casa com uma medalha de ouro.
O programa Observatório do Esporte vai ao ar todos os sábados às 11h através da Unesp fm (105,7 Bauru) e todas as edições estão disponíveis no site http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ .

Por Arthur Sales


O último encontro do Gecef, realizado na última sexta-feira 09 de setembro, teve como tema a história do Jornalismo esportivo impresso no Brasil e foi o primeiro de quatro encontros que vão analisar a evolução do jornalismo esportivo nas principais mídias: o impresso, o rádio, a televisão e a internet.

O trabalho, apresentado pelo aluno do segundo ano de Jornalismo Arthur Sales, foi um grande resumo do que aconteceu durante os mais de cem anos de jornalismo esportivo impresso no Brasil. Foram lembrados momentos importantes da história desse meio como o primeiro jornal a dar espaço para o esporte e as primeiras publicações exclusivamente esportivas. Enriquecido com a contribuição dos integrantes da mesa, que relambraram diversas passagens históricas do esporte, o trabalho serviu também como pano de fundo para reflexões acerca do tema.

Seguindo a linha histórica, o próximo encontro, que será no dia 23 de setembro, terá como tema o rádio e o jornalismo esportivo às 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP

Por Letícia Benine


Neste sábado, dia 3 de setembro vai ao ar a edição número 54 do Observatório do Esporte. Desta vez tivemos a participação de Fábio Lincoln, que está desenvolvendo um estudo sobre o MMA, e de e de Eduardo Cruz, colaborador do blog Mano a Mano e especialista em MMA.

Os convidados falaram um pouco sobre o MMA, esporte que vem ganhando destaque no Brasil e também sobre o campeonato UFC Rio 134 (foto ao lado), que ocorreu na última semana e foi um assunto que teve grande repercussão.

João Paulo Benini veio no Papo com o Papa pra comentar sobre Fabiana Murer, que na última terça-feira conquistou a medalha de ouro no Salto com Vara, no mundial de Daegu, na Coréia do Sul.

Ainda nessa edição, foi discutida a temporada da NFL, a liga de futebol americano dos EUA, que terá sua abertura no dia 8 de setembro. Para falar sobre os problemas que causaram turbulência no inicio da temporada e também sobre os favoritos dessa temporada, o Observatório do Esporte falou com Paulo Antunes, comentarista da ESPN.

O Programa Observatório do Esporte vai ao ar todos os sábados, às 11h, através da rádio Unesp FM (105.7 – Bauru/SP) e todas as edições estão disponíveis no site do Observatório do Esporte. O endereço é: http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ .

Por Letícia Benine

Na última sexta feira, dia 26 de agosto, o encontro do Gecef teve como tema os Jogos Mundiais Militares (JMM), que ocorreram no Rio de Janeiro entre os dias 16 e 24 de julho de 2011.

Contamos com a presença de Elis Angela dos Santos, que desenvolve uma dissertação de mestrado sobre o tema no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da FAAC-UNESP. Foram abordados vários aspectos da campanha que divulgou os JMM e também a cobertura que a imprensa fez sobre o evento. Os canais de TV paga concentraram a maior parte das transmissões, mas também houve cobertura do meio impresso; pela internet também era possível assistir às transmissões ao vivo, por meio do site oficial do evento: http://www.rio2011.mil.br/.

Os JMM surgiram com o objetivo de levar a disputa militar para fora dos campos de batalha e assim, contribuir diretamente para o fim das guerras, através da convivência entre os militares. Atualmente, 131 países participam do JMM e neste ano o Brasil ficou com o primeiro lugar no ranking geral.

O mascote dos Jogos Militares no Brasil era “Arion” (imagem ao lado), que significa “o que tem energia”. O personagem foi escolhido através de uma votação feita no site oficial do evento. Ainda no site, é possível ver notícias relacionadas aos JMM e sua cobertura completa, com vídeos, matérias e galeria de fotos.

A discussão girou também em torno da convocação e contratação de atletas civis de alto rendimento que entraram nas forças armadas para competir pelo Brasil por meio de um edital publicado no ano passado. Até que ponto a presença desses atletas influenciou de maneira relevante a vitória do país na competição?

Os JMM contam com 20 modalidades, sendo que entre elas estão os esportes militares, como Orientação, Paraquedismo, Pentatlo Aeronáutico, Pentatlo Militar e Pentatlo Naval. Todas as competições eram abertas ao público, e a entrada, gratuita.

A próxima reunião no Gecef será no dia 9 de setembro, às 17h30, na sala 69 da FAAC-UNESP.


Por Letícia Benine

No programa do último sábado (27 de agosto), o Observatório do Esporte contou com a presença de Gustavo Duarte, chargista do jornal Lance!. O convidado falou sobre as particularidades de sua profissão (veja uma de suas charges à direita) e sobre o trabalho que desenvolve no jornal esportivo desde 2000. Não faltaram também comentários sobre basquete, futebol e a cena esportiva em Bauru

Ainda sobre o basquete, Gustavo Longo, jornalista do Bom Dia, falou sobre a crise da NBA. Quem também deixou sua opinião sobre o assunto foi o blogueiro Glauber da Rocha. Já o aluno de Mestrado em Comunicação da UNESP, Fábio ‘Lincoln’ Alvarez, teceu algumas considerações sobre o UFC-Rio, realizado pela primeira vez na capital carioca neste sábado.

Também nesta edição, o “Papo com o Papa” trouxe à mesa a polêmica que envolveu o jogador Kleber, o Gladiador do Palmeiras e sua suposta filiação a uma torcida organizada do Corinthians.

O programa Observatório do Esporte vai ao ar todos os sábados, às 11h, na Rádio Unesp FM (105,7 – Bauru).

Por Letícia Benine

Lançado em maio de 2010, o programa de rádio “Observatório do Esporte” sempre contou com a colaboração da equipe do GECEF. A partir dessa caminhada conjunta, já foram realizadas 52 edições.


Projeto
de extensão financiado pela Proex (Pró-Reitoria de Extensão da UNESP), o Observatório do Esporte conta com diversos alunos na produção e divulgação do programa, o que lhes permite a oportunidade de estar em contato com uma produção profissional, ainda que numa rádio universitária.


O programa é exibido aos sábados, a partir das 11h, na Rádio Unesp FM (105,7 - Bauru). Por meio de uma conversa descontraída – mas séria – entre amigos, o Observatório do Esporte apresenta semanalmente quadros fixos, como o “Papo com o Papa” e o “Vaia & Aplauso”, além de matérias e entrevistas com nomes consagrados do esporte brasileiro.


No “Papo com o Papa”, o aluno de Jornalismo da Unesp-Bauru, João Paulo Benini, traz à mesa assuntos atuais que estão gerando algum tipo de movimentação no cenário esportivo, como a convocação da seleção brasileira feita pelo técnico Mano Menezes em agosto de 2011. Já no “Vaia Aplauso”, os locutores Zeca Marques, Tuca Américo, AndressaPiriBorzilo e Sérgio Bruno Trivelato têm a oportunidade de comentar os principais acontecimentos da semana.


As matérias exibidas no programa tratam dos mais variados temas. Na última semana, na edição que foi ao ar no dia 20 de agosto, foram discutidas as diferentes formas de comemorações dos atletas. Como participação especial tivemos a presença dos ex-jogadores de futebol Dadá Maravilha e Reinaldo, que foram entrevistados pela equipe de produção.


No próximo sábado, 27 de agosto, você está convidado a ouvir a edição de número 53 do “Observatório do Esporte”. Todas as gravações estão disponíveis no blog do programa http://observatoriodoesporteunesp.blogspot.com/ e podem ser ouvidas a qualquer momento.


Sugestões para as pautas dos próximos programas e comentários podem ser enviados para o email observatoriodoesporte@faac.unesp.br

Por Felippe Ferro

Bola rolando para o GECEF no segundo semestre de 2011!

Na primeira reunião, realizada no dia 12 de agosto, foi exibido o documentário “O dia em que o Brasil esteve aqui”, de 2005, dirigido por João Ortiz e Carlos Dornelas. A obra retrata os fatos ocorridos em Porto Príncipe, capital haitiana, em 18 de agosto de 2004, quando se realizou uma partida de futebol entre as seleções do Haiti e do Brasil.

Poucos meses após um golpe que derrubou o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide e do envio de tropas do exército brasileiro a serviço da ONU (Organização das Nações Unidas), o primeiro-ministro interino fez uma declaração inesperada: "em vez de tropas, o Brasil deveria enviar sua seleção de futebol". Um povo que teve seu 1° contato com o futebol internacional com a fantástica seleção brasileira de 1958, agora tinha a chance de se encantar presencialmente com o melhor do futebol mundial.

“O dia em que o Brasil esteve aqui” é repleto de cenas, diálogos e elementos que mostram como o futebol possui poder para influenciar um povo na foto ao lado, a chegada dos jogadores brasileiros à capital haitiana). Em se tratando do Haiti, pôde-se ver como o esporte e o brasileiro em geral são admirados pela população local, através da reação fervorosa em que os haitianos recepcionaram o esquadrão canarinho. Há também o respeito pelos soldados brasileiros, que se emocionam com as dificuldades do país e com a luta e alegria do povo.

Após um desfile em tanques pelas ruas de Porto Príncipe, os craques brasileiros, como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos ficaram muito felizes e se disseram muito surpresos com a recepção que encontraram. O documentário destaca a fala do então técnico Carlos Alberto Parreira, momentos antes da partida, que afirmou a seu time que todos que estavam ali eram privilegiados por viverem aquele momento. Até o Presidente Lula esteve presente no estádio e falou sobre a importância da partida.

As entrevistas com os personagens haitianos são extremamente interessantes, e por vezes muito comoventes. Jornalistas, cidadãos comuns e jogadores deram seus depoimentos sobre a presença da seleção pentacampeã e como isso foi importante, apesar da chamada “ressaca” após o fim do jogo e do contato com os craques. Vale destaque uma frase proferida por um jornalista local: ao contrário de algumas nações, que contam com um hard power (seu poderio bélico), o Brasil conta com um soft power, que é sua capacidade de influenciar outros povos sem imposições ou sem o domínio por força bruta, mas por meio de sua riqueza cultural - como a música e o futebol.

O goleiro haitiano Gabard, titular na partida, foi um capítulo à parte, com grande importância no documentário. Mesmo tendo sofrido quatro dos seis gols na goleada de 6 a 0, ele se mostra muito feliz pelo jogo, demonstrando que é possível haver vitória na derrota. Um dia após a partida, produtores exibiram fotos do goleiro publicadas nos jornais, em que Gabard dividia a bola com o fenômeno Ronaldo, impedindo o brasileiro de anotar um gol. Emocionado, afirmou: “vou me lembrar dessa foto no último minuto da minha vida”. Frase forte, que ilustra bem todo o sentimento dos haitianos pelos brasileiros, e de como aquele dia ficará para sempre guardado na memória para o povo do Haiti.

O GECEF se reúne quinzenalmente às sextas-feiras, às 17h, na sala 69 da Unesp. Participe de nosso grupo!


Por Felippe Ferro

No dia 1º de julho, o GECEF teve seu último encontro do 1° semestre. Marta Cafeo apresentou sua análise sobre o Plano de Comunicação Integrada da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) 2010/2011. Tal campanha tem como slogan o título do presente texto: “Rugby. Isso ainda vai ser grande no Brasil” e está ativa desde abril de 2010, contando, até agora, com seis vídeos e cinco anúncios no Jornal O Estado de S. Paulo.

- Origem e características do jogo

O surgimento do esporte data de 1846, na Inglaterra, onde era praticado em escolas e universidades. Em 1871 foi criada a Rugby Union em Londres, primeira associação do esporte, que se manteve amador até 1893, quando é formada a Northern Union, que com o tempo se converteria em uma Liga Profissional. Em 1900, o Rugby participa pela primeira vez de uma olimpíada, contudo, é apenas em 1987 que acontece a primeira Copa do Mundo. Em 1992 - 93 foi feita a maior revisão de regras desde que se publicou o regulamento do jogo moderno. O esporte voltará a estar em uma olimpíada em 2016, 92 anos após a última participação, em 1924. Hoje, algumas das principais forças do esporte são Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, Irlanda e Inglaterra.

Há duas modalidades: Union (15 jogadores), com dois tempos de 40 minutos com intervalo de 5 a 10 minutos e o Seven a side (7 jogadores), com dois tempos de 7 minutos. O objetivo é chegar com a bola à linha de in-goal do adversário e tocá-la no chão (Try, 5 pontos). Há também a conversão (2 pontos) que é a tentativa de chute após o Try e o Drop Goal (3 pontos) que consiste no chute durante o jogo imediatamente após a bola tocar no chão. O campo contém 100m com duas balizas em forma de “H”. O esporte propaga valores como: espírito de equipe, lealdade, diversidade e respeito e é disputado hoje em mais de 120 países.

- Rugby no Brasil

O esporte chegou ao Brasil no século XIX e, segundo o historiador Paulo Várzea, Charles Miller teria organizado em 1895 o primeiro time de Rugby brasileiro, em São Paulo. O esporte começou a ser jogado regularmente no Brasil em 1925, no Campo dos Ingleses, em São Paulo.

A partir do ano passado, a CBRu realizou todo um planejamento e fez ações de marketing esportivo. Com a ajuda de parceiros, como Topper, Bradesco, Cultura Inglesa, entre outros, a campanha veio à tona visando dar mais visibilidade e fortalecimento ao esporte no Brasil, que já contou nos últimos anos com grandes evoluções das seleções masculina (28ª do mundo) e feminina (10ª no último mundial). Infelizmente, ainda não há uma infra-estrutura que possibilite a prática regular do esporte, como a falta de locais e materiais adequados, desconhecimento do Rugby, falta de investimento, etc.

Em abril de 2010 foram veiculados dois vídeos: Autógrafo e Coletiva. Ambos mostravam, de forma bem humorada, como o esporte era “pequeno e sem repercussão no Brasil”, e terminavam com a promessa: “Rugby. Isso ainda vai ser grande no Brasil”. Já em setembro, houve uma série de 3 comerciais, em que um homem compara o Rugby nacional com os rivais sul-americanos Argentina, Uruguai e Chile. Tal campanha ficou entre os seis comerciais brasileiros no shortlist de Filme do Festival de Cannes de 2010. O filme Fatos - Uruguai concorreu em Cannes 2011. Em Junho foi ao ar mais um vídeo: “Maria Chuteira”.

Marta ainda apresentou os anúncios que saíram no Estadão, com uma linguagem mais séria e que trazia números e dados do esporte. Também mostrou o reposicionamento da marca da CBRu, que trocou de logo e focou na internet, com o canal do Youtube e a interação com o público nas principais redes sociais.

No segundo semestre, venha acompanhar o GECEF!

Por Felippe Ferro

No último dia 3, o GECEF se reuniu para mais uma tarde de discussões e análises sobre o esporte. Desta vez, foi exibido o documentário “Sons of Cuba” (2009), dirigido por Andrew Lang, que conquistou prêmios internacionais em países como Estados Unidos e Itália

A obra narra a luta de muitos garotos do país que sonham em se tornar um fenômeno do boxe mundial, bem como mostra a rotina de treinamento de uma academia de boxe de Havana, onde os personagens se preparam para disputar o campeonato nacional sub-12 de boxe, uma competição levada muito a sério pelos meninos e treinadores e que possui grande importância no cenário do esporte em Cuba.

O boxe é a paixão dos cubanos. Nos últimos 40 anos, essa pequena ilha da América Central dominou o esporte nos Jogos Olímpicos e torneios mundiais. E é com essa afirmativa que o documentário se inicia, exibindo o sonho de vida dos garotos da academia de Havana, que tem uma rotina pesada de treinamento em dois períodos, com o primeiro ainda de madrugada, em que eles são submetidos a acordar às 4h30 da manhã.

O filme dá enfoque em três garotos: Cristian, Junior e Santos. São exibidas cenas dos meninos treinando para fazer parte do grupo de 10 boxeadores mirins que representarão Havana no torneio nacional. Cristian, filho de um ex-campeão olímpico e mundial de boxe e Junior, conseguem passar da seletiva, entretanto Santos, que tinha dificuldades para manter seu peso por comer muito, acaba ficando de fora.

No torneio, Havana consegue a vitória sobre seus grandes rivais, os Matanzas, e sagra-se campeã nacional, apagando a amarga derrota do ano anterior para o arquirrival. Cristian também supera o 2º lugar do último ano e vence o torneio em sua categoria. Junior, no entanto, é eliminado em seu primeiro confronto.

É nítido o valor do boxe para muitos cubanos, que projetam no esporte uma das únicas formas de crescimento social, abraçando o boxe e dedicando suas vidas na carreira.

Compareça às nossas reuniões! O GECEF se reúne quinzenalmente às sextas-feiras na sala 69 da Unesp Bauru, às 17h.

Por Felippe Ferro

Na semana passada, o GECEF contou com a exposição inédita de um convidado internacional: Pedro Servent, da Universidade de Córdoba, na Argentina.

Pedro compartilhou visões pessoais em geral sobre o futebol na Argentina e discorreu sobre a trajetória e os bastidores da seleção do país nas Copas do Mundo, principalmente após o golpe militar de 1976, marco de uma profissionalização do futebol no país e de uma política mais voltada ao esporte, bem como contou as dificuldades encontradas pelo futebol no país, assunto intimamente ligado à política e à televisão e comandado pelo presidente da AFA (Asociación del Fútbol Argentino) Julio Grondona, há 21 anos no cargo.

No segundo título, no México em 1986, a seleção comandada por Carlos Bilardo tinha um estilo de jogo totalmente diferente ao de Menotti: o jogo era mais estudado, com mais marcação e preocupação tática, fazendo oposição ao estilo de jogo livre e ofensivo de Menotti. Naquele ano, Maradona, em grande fase, conduziu o time à conquista do bi. Internacionalmente, o futebol argentino começou a ser notado após 1978, quando o país sediou e venceu a Copa do Mundo, com a seleção chefiada por César Luis Menotti. Antes disso, conforme Pedro, havia uma separação muito grande entre Buenos Aires e o restante do país, em que eram formadas praticamente duas seleções: uma composta por jogadores da capital e a outra pelo resto do país.

Para 1990 na Itália, Bilardo pareceu levar uma “seleção de amigos de Maradona”, deixando bons jogadores de fora da Copa. Mesmo assim, a Argentina de Maradona, Caniggia e Goycochea foi até a final, quando foi derrotada pela Alemanha. Uma curiosidade: no jogo semifinal contra os donos da casa, realizado em Nápoles, muitos torcedores pareciam torcer pelo craque Maradon
a, ídolo do Napoli, clube local, deixando de lado a própria Azzurra para venerar Don Diego.


Após isso se sucederam grandes decepções, principalmente em 1994 e 2002. Pedro afirmou que “a Argentina provavelmente venceria a Copa de 94 com ou sem Maradona, mas não com ele saindo no meio do torneio” (ele foi pego no exame antidoping e teve que abandonar o mundial após a 1ª fase). Sem Maradona, nem mesmo os astros Redondo, Caniggia e Batistuta conseguiram parar a Romênia de Hagi nas oitavas de final. Caía a grande seleção de Alfio Basile. Um dos episódios mais tristes das Copas para os argentinos, segundo Pedro Servent.


Em 2002, uma seleção fantástica. Comandada por Marcelo Bielsa, os hermanos chegaram como favoritos após bela campanha nas eliminatórias. Composta por grandes jogadores como Sorín, Zanetti, Batistuta, Crespo, Verón e Ortega, a seleção tinha tudo para uma grande campanha. Mas, pela primeira vez na história, ficou fora na 1ª fase após apenas 4 pontos conquistados, decepcionando sua fanática torcida. Mesmo assim, “Loco’’ Bielsa foi mantido e se recuperou com a inédita conquista do ouro olímpico em 2004, mas renunciou ao cargo no dia seguinte, pegando todos de surpresa.


Deixando um pouco de lado a Copa do Mundo, Pedro tocou bastante no nome de Julio Grondona, presidente da AFA. “Ele manda em tudo no futebol argentino. Para nós, parece que tudo passa, menos Grondona”, afirma. Desde 1979 no cargo, o presidente sempre esteve presente em episódios polêmicos e tudo que acontece no futebol do país é centralizado em sua figura.


Grondona chegou a fechar os direitos de transmissão do futebol em TV aberta, concentrando nas mãos da TyC, única empresa que detinha os direitos sobre o futebol. “Não havia sequer um gol mostrado nos outros canais de quinta-feira até o domingo, apenas na segunda-feira”, afirma Pedro. O ex-presidente Néstor Kirchner foi quem conseguiu acabar com essa exclusividade, colocando o futebol e a televisão como bens públicos e abertos a toda a população. Mesmo assim, Grondona permaneceu lá.

Podemos citar outras interferências do presidente da AFA como o fato de Carlos Bianchi, técnico responsável por grandes façanhas e títulos com o Vélez Sarsfield e o Boca Juniors, nunca ter sido chamado para treinar a seleção por não se dar bem com Grondona. Nem mesmo o clamor nacional por Bianchi na seleção adiantou.

O presidente também já fez manobras no regulamento do campeonato nacional para evitar o rebaixamento dos dois principais clubes do país: River Plate e Boca Juniors, além de ser suspeito de interferir na convocação do técnico Sérgio Batista para a Copa América de 2011, deixando de fora Carlos Tévez, supostamente por ter apoiado o treinador Diego Maradona, que se desentendeu com Grondona após a Copa de 2010.

Participe você também do GECEF! A cada 15 dias temos reuniões na sala 69 da Unesp, às 17h!

Por Felippe Ferro

Após duas tentativas sem sucesso de sediar os Jogos Olímpicos (2004 e 2012), finalmente o Rio de Janeiro bateu a concorrência de Chicago, Tóquio e Madri e garantiu esse direito, se tornando a primeira cidade sul-americana a receber a maior e mais tradicional competição esportiva do planeta. O anúncio, realizado em Copenhague, na Dinamarca, no dia 2 de outubro de 2009, repercutiu de diferentes formas ao redor do globo.


No dia 29 de abril, o Prof. Dr. Zeca Marques trouxe para o GECEF um estudo a respeito de como os principais jornais brasileiros, norte-americanos, japoneses e espanhóis (veículos dos países envolvidos na disputa), além de alguns outros jornais menores, tanto brasileiros quanto do exterior, reproduziram em seu discurso verbal e visual a escolha do Rio como cidade-sede dos jogos de 2016.


Começando pelos primeiros eliminados: os norte-americanos. Verificou-se uma nítida diferença entre jornais de Chicago e os de outras localidades do país. O Chicago Sun Times trouxe a mensagem “Blame it on Rio” (A culpa é do Rio), com uma imagem de um cidadão local esfregando os olhos contendo suas lágrimas, foto que ocupa todo o espaço da capa do jornal. Já o Chicago Tribune mostra a decepção dos cidadãos da cidade com a eliminação logo na primeira fase. O jornal traz a mensagem “Flame OUT” (Chama apagada), fazendo menção à tocha olímpica, símbolo dos jogos.

Em detrimento, os jornais The Washington Post e The New York Times, por não serem da cidade candidata, preferiram mostrar a festa dos cariocas, com imagens parecidas. Eles dialogaram de forma diferente com seus públicos: os periódicos de Chicago, por terem menor alcance, buscaram abordar o sentimento de tristeza do cidadão local, diferentemente dos outros jornais, com maior abrangência, de penetração mundial, exibindo os vencedores.

Tóquio foi a segunda cidade eliminada. Foram analisados dois jornais japoneses que são veiculados em inglês, para o público internacional: o The Asahi Shimbun e o The Japan Times. Enquanto o primeiro não estampou nada em sua capa, o segundo trouxe uma imagem recortada com fotos das quatro cidades candidatas. É válido observar que a imagem do Rio é a única que mostra uma paisagem natural, da praia, em detrimento da riqueza tecnológica de Chicago e Madri, por exemplo, representando o imaginário internacional sobre o Brasil, símbolo de um país tropical, com muito sol e praia exuberante, mas ainda fraco economicamente.

Na última rodada, Madri caiu e o Rio conquistou o direito de sediar os jogos. Os periódicos espanhóis El País e La Vanguardia trouxeram a mesma imagem: o então presidente Lula cumprimentando o premiê espanhol José Luiz Zapatero. Também fizeram menção ao fracasso de Obama com Chicago, abordando uma questão geopolítica. Já o Público traz a imagem da ficha em branco com a frase Rio de Janeiro 2016 em um fundo preto, afirmando que “Madri caiu do Olimpo”, também fazendo menção à Lula na linha fina.

Os jornais paulistas Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo trouxeram manchetes praticamente idênticas: “Olimpíadas de 2016 será no Rio” e “Olimpíadas de 2016 é do Rio”, respectivamente, mostrando fotos de comemoração dos cariocas em Copacabana, bem como a comemoração dos representantes da candidatura brasileira na Dinamarca.

O carioca O Globo traz uma abordagem diferente: coloca a última letra “O” da palavra Globo como um dos cinco anéis olímpicos e lança desafios para a cidade no que tange à infraestrutura. A manchete, com um tom crítico, diz: “2016, o ano que já começou” e, abaixo da imagem com a festa da população, continua: “Agora só faltam 7 para: fazer uma estação de metrô por ano, duplicar as vagas da rede hoteleira”, entre outros.

Já o Correio Braziliense, da capital federal, inova colocando a imagem do Cristo Redentor e realiza uma intertextualidade com a obra O Senhor dos Anéis, trazendo a manchete “Nosso Senhor dos Anéis”, colocando os anéis olímpicos preenchidos com figuras importantes da candidatura e a festa popular dos brasileiros.

Participe do GECEF! Quinzenalmente, às 17h de sexta-feira, na sala 69 da Unesp Bauru!

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