Por Janaína Ferraz

No último encontro do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) realizado na quinta-feira (18 de novembro), o radialista Sérgio Bruno Trivelatto fez uma apresentação sobre o futebol argentino e os estádios metropolitanos de Buenos Aires.

Trivella, através das fotos que tirou durante suas viagens ao país sul-americano, mostrou que o futebol é o esporte nacional por excelência dos nossos vizinhos. As torcidas, com seus cantos, tambores, trompetes e bandeiras, fazem do futebol argentino um espetáculo único no mundo.

Os clubes mais importantes são o “Boca Juniors” e o “River Plate”, que formam o “superclássico argentino". O "clube dos 5 grandes" argentino é composto ainda pelo Racing, o Independiente e o San Lorenzo de Almagro.

Para Sérgio Bruno, os times argentinos têm uma magia diferente daquele que se percebe nos outros times da América e inclusive da Europa. Paixão, garra, técnica e muitos estádios (muitos deles longe de excelência em infraestrutura) são os ingredientes principais para que seu futebol tenha conquistado respeito internacional - não é à toa que diversos jogadores argentinos estejam espalhados pelo mundo inteiro.

A maneira como se vive o esporte no país é um claro exemplo de como é o argentino: apaixonado e orgulhoso. É preciso suar a camiseta, e o futebol é visto como técnica, garra, vida e coração… e na Argentina é assim que ele é vivido. Para cada jogo entram no campo onze jogadores, mas jogam mais de 37 milhões de pessoas.

Se você gosta de futebol argentino e quer saber mais sobre o assunto, acesse o blog do Trivella: http://detrivella.blogspot.com/ ou acompanhe-o no twitter: http://twitter.com/trivella.

A próxima reunião do GECEF, marcada para o dia 2 de dezembro às 17:30 h na sala 69 da FAAC-UNESP, será a última de 2010. Não perca e venha participar!


Por Janaína Ferraz

No dia 12 de novembro, a reunião do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) foi marcada pela apresentação do professor José Carlos Marques (Zeca), com o estudo sobre a construção dos mitos no esporte, em especial, os casos de Ayrton Senna e de Ronaldo Fenômeno.

Baseado nos estudos de Mircea Eliade, Roland Barthes, Joseph Campbell e Claude Lévi-Strauss, o professor dirigiu sua argumentação a fim de podermos entender o que o termo “mito” significa e como sua construção é dada ao longo do tempo.

Para Mircea Eliade, “(...) o mito só fala daquilo que realmente aconteceu daquilo que se manifestou plenamente.” Já Roland Barthes afirma que “tudo pode constituir um mito, desde que seja suscetível de ser julgado por um discurso.”

Campbell definiu o “Percurso do herói mitológico” a partir de seis etapas que o indivíduo comum deve passar para um dia tornar-se mito; 1) abandono da condição terrena;2) ingresso no reino das provas; 3) início da jornada mitológica; 4) ingesso no campo dos desafios, derrotas e VITÓRIAS; 5) volta ao mundo inicial; e 6) repartição do elixir da conquista com os seus semelhantes.

Com base nessas etapas, o Professor Zeca Marques apresentou a vida do piloto Ayrton Senna e do jogador de futebol Ronaldo, como sendo um percurso da construção mitológica.
No caso Senna, o capacete verde-e-amarelo faria alusão à condição terrena do herói; os momentos da vitória representariam a superação após o ingresso no reino das provas, assim como a própria logomarca e o S do Senna como negócio e marketing pessoal bem feitos; por último, a morte ocorrida em seu próprio “campo de batalha”, ao vivo e para milhões de pessoas, constituiria o início da mitificação do herói Ayrton Senna.

Já o caso Ronaldo, é exposto pelo professor como “O Mito Construído, Destruído, Restituído”: seu brilhantismo no inicio da carreira (Melhor jogador do mundo pela FIFA e Bola de Ouro pela France Football em 1997); crise de stress na Copa do Mundo de 1998; escândalo de prostituição na Itália em 1999; Contusão do joelho esquerdo em 2000; volta esplendorosa aos campos em 2001 após dezoito meses longe dos gramados; campeão do mundo na Copa de 2002.

E mesmo vivendo temporadas difíceis no Millan o que levou o jogador a sair do clube, e a descoberta de hipertireoidismo, o Fenômeno é contratado pelo Corinthians e com alguns quilos a mais e muito criticado pela imprensa. Entretanto, Ronaldo supera-se mais uma vez e é Campeão Estadual e Campeão da Copa do Brasil pelo Corinthians em 2009. O que prova novamente que a construção do mito já faz parte da vida de Ronaldo e sua imagem mitológica está presente em todos que admiram o futebol.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 18 de novembro, às 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP. Não perca!


Por Janaína Ferraz

O GECEF – Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol – discutiu na última quinta-feira, dia 21 de outubro, a obra “Veneno Remédio: O futebol e o Brasil” de José Miguel Wisnik (São Paulo: Companhia das letras, 2008). O livro foi resenhado pelo aluno do segundo ano de jornalismo da UNESP-Bauru, Fernando Trindade.

A obra de Wisnik é um estudo bem amplo a respeito do futebol e suas múltiplas relações com a cultura brasileira. Utilizando-se de uma linguagem repleta de analogias literárias, Wisnik trabalha o conceito de futebol como processo de uma linguagem não-verbal, pondo-o em questão como cenário de incorporação na sociedade brasileira em algumas de nossas forças e fraquezas mais profundas, ajudando a ver, sob outra luz, algumas questões centrais da nossa formação e identidade.

Assim como um drible de corpo, um lançamento de efeito ou jogadas que os craques brasileiros inventaram ou desenvolveram, encontrando novos caminhos para chegar ao gol e à vitória, Wisnik faz alusão à própria característica do indivíduo brasileiro, que encontra em seus “dribles” a maneira de superar os obstáculos da vida cotidiana.

José Miguel Wisnik centra sua obra no jogo da bola e de sua evolução ao longo das décadas, citando craques como Domingos da Guia, Pelé, Garrincha e Romário, além de escritores consagrados, como Machado de Assis, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, sociólogos como Gilberto Freyre e historiadores como Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior.

O GECEF se reúne quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 17h30, na Sala 69 da FAAC-UNESP. O próximo encontro será realizado no dia 4 de novembro. Não perca!


Por Janaína Ferraz

No último encontro do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) realizado na quinta-feira (7 de outubro), o aluno de Jornalismo Mateus Orlando apresentou uma resenha do livro “A dança dos Deuses: Futebol, sociedade, cultura” de Hilário Franco Júnior (São Paulo: Companhia das Letras, 2007).

O livro é dividido em duas partes – uma histórica e outra de viés analítico. Do ponto de vista histórico, o autor mostra como o futebol não pode ser dissociado da história geral das civilizações. A própria evolução das regras e das táticas do esporte responde a necessidades específicas do jogo, mas também só pode ser entendida em contextos de adaptação do futebol às mudanças no mundo.

Na segunda parte, Franco Júnior procura investigar o esporte como metáfora sociológica, antropológica, religiosa, psicológica e lingüística. Somos levados a pensar, por exemplo, sobre os diferentes usos políticos do futebol, seja por regimes autoritários ou democráticos, tanto uns quanto outros sempre abraçados ao nacionalismo.

O autor ainda nos convida a refletir sobre os sentidos ocultos em toda a ritualização do mundo esportivo, nos nomes dos times, nas cores das camisas, nos escudos, e ainda recorre a Freud para examinar a fascinação que o esporte exerce.

Mateus desenvolveu de maneira muito eficaz a linguagem e o enredo da obra, apresentando para o grupo de estudos uma excelente resenha do livro. A partir de sua apresentação, pôde-se analisar a idéia de que o futebol trata-se da mais pura imitação da vida.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 21 de outubro, às 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP. Venha participar!


Por Janaína Ferraz

Na última quinta, dia 23 de setembro, a reunião do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) foi marcada pela apresentação de João Paulo Benine, aluno do quarto termo de Jornalismo da Unesp-Bauru, que apresentou e debateu a obra “Como o futebol explica o mundo” de Franklin Foer (Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005).

O livro estuda o futebol como o pano de fundo para as mudanças ocorridas nos séculos XX e XXI. Temas delicados como nacionalismo, conflitos religiosos entre católicos e protestantes, hooliganismo (comportamento destrutivo e desregrado, quase sempre associado aos fãs de esportes), corrupção, novas oligarquias e discriminação racial são abordados na obra.

O autor usa como objeto de estudo, entre outras questões, os conflitos entre sérvios e a minoria étnica na Iugoslávia. O controle da mídia e outros temas como os judeus no esporte, o futebol como dínamo da mudança do mundo islâmico e a entrada e aceitação do futebol nos EUA também fazem parte desse recorte temático.

João Paulo, a partir de sua leitura e análise, põe em questão a obra de Franklin Foer quanto à superficialidade de abordagem dada ao futebol. Segundo ele, seria mais viável explicar o futebol através do mundo, do que o contrário, como proposto no livro.

“O futebol é o reflexo das questões sociais e das características culturais de certa sociedade, por isso, seria interessante se o autor houvesse abordado o futebol através dessa vertente”, diz João Paulo.

A apresentação foi encerrada com uma reflexão sobre a importância do futebol não só como prática esportiva, mas também como construtor da história política e social em todo o mundo.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 7 de outubro, às 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP. O aluno de jornalismo da UNESP, Mateus Orlando, apresentará sua resenha do livro “A dança dos Deuses” de Hilário Franco Júnior (São Paulo: Companhia das Letras, 2007). Não perca!

Por Janaína Ferraz
Foto: Renata Fan, exemplo de presença da mulher no esporte, como jornalista e torcedora do Inter-RS. (Crédito: Divulgação)

O GECEF – Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol – discutiu na última quinta-feira, dia 9 de setembro, a presença da mulher no esporte mundial. As estudantes do 2º termo de Relações Públicas, Mônica de Lima e Raíssa Moraes, abordaram o histórico e a participação feminina na prática esportiva.

Na Antiguidade e também na Idade Média, as mulheres eram proibidas de jogar e até de assistir aos jogos olímpicos. Com o Renascimento, elas foram liberadas a praticar algumas modalidades, que se iniciaram a partir da dança. Porém, só na Idade Moderna foi permitida às mulheres assistir as competições.

O tênis, bastante difundido entre a classe média européia, tornou-se o esporte favorito entre as mulheres no final do século XIX. Nessa época, elas buscavam por meio do esporte obter satisfação mimética, social, cultural, físico e até emocional.

Com o passar do tempo, a presença feminina no esporte se tornou cada vez mais comum, ao mesmo tempo em que começaram a surgir os estereótipos e os estigmas que faziam da mulher esportista uma mulher “masculinizada”.

Por outro lado, outros fenômenos acompanharam a presença da mulher no esporte, como a criação de trajes próprios e a compreensão de que a prática esportiva poderia fortalecer o organismo feminino e, consequentemente, facilitar os trabalhos de parto.

Outras participações da mulher dentro do esporte também foram debatidas na reunião, como a presença feminina na cobertura midiática (com destaque para Renata Fan e Glenda Kozlowski, alguns dos ícones atuais do jornalismo esportivo) e, também o papel da mulher como torcedora. A partir da segunda metade da década de 1990, a mulher ganhou cada vez mais espaço no mercado de materiais esportivos e também se tornou mais presente nos estádios.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 23 de setembro, sempre às 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP. Participem!

Por Janaína Ferraz

No último encontro do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) realizado na quinta-feira (26 de agosto), o aluno de Jornalismo Caio Casagrande apresentou uma análise sobre a história das torcidas organizadas, suas formas de composição e os problemas mais freqüentes em torno desses grupos associativos.

As torcidas organizadas no Brasil começaram a surgir no Brasil a partir do início da década de 1940. Até então elas se chamavam Torcidas Voluntárias, e geralmente promoviam encontros de torcedores em bares ou nos próprios estádios. A primeira grande torcida organizada foi fundada em 1939 e chamava-se Torcida Uniformizada de São Paulo; logo depois foram se formando outras tantas como, por exemplo, a Charanga do Flamengo de 1942. Nessas Torcidas Uniformizadas havia sempre um “chefe de torcida” e as organizações eram vinculadas aos clubes.
Porém, a partir de 1969, com a criação da Gaviões da Fiel, essas torcidas passaram de um grupo de torcedores para uma formação mais empresarial, que hoje possuem estatuto próprio, presidente, conselho, diretoria, marketing e sócios, além de não serem mais vinculadas diretamente aos clubes.

O aluno de Jornalismo também destaca que as torcidas organizadas não possuem só a imagem violenta de organização militarizada que a mídia sempre divulga, mas que essas torcidas também estão voltadas para projetos sociais, como campanhas de doação de sangue, agasalhos e discussões políticas. Mas, o caráter violento dificilmente tem deixado de acompanhar as torcidas organizadas, o que fez com que o femômeno tenha se tornado um problema não só dos clubes e das torcidas, mas também das autoridades públicas. Tanto que uma nova lei foi sancionada e prevê multa e detenção às práticas violentas dentro dos estádios e em um raio de 5 km.

Dependendo do nível da violência, há proibição de freqüentar estádios por 3 anos. Infelizmente, sabemos que esse tipo de lei pouco se aproxima da eficiência que a sociedade brasileira, amante do futebol, necessita para garantir sua segurança.

O GECEF se reúne quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 17h, na Sala 69 da FAAC-UNESP. O próximo encontro será realizado no dia 9 de setembro e contará com a exposição das alunas de Relações Públicas da UNESP, Raíssa Moraes e Mônica de Lima, que abordarão o tema “A Mulher e o Esporte”.

Participe!

Por Janaína Ferraz

Na última quinta-feira, dia 12 de agosto, a reunião do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) foi marcada pela apresentação de Andressa Borzilo, aluna do mestrado em Comunicação da UNESP-Bauru, com o estudo sobre a linguagem do rádiojornalismo esportivo.

A estudante falou da história e da importância do rádio no Brasil que continua firme na condição de canal mais popular de difusão e popularização do mundo futebolístico, pois as técnicas de narração radiofônicas fizeram com que o futebol caísse no gosto popular, e o que antes era privilégio das elites passou a ser uma das principais expressões da cultura popular brasileira.

Na apresentação foi destacado ainda que, a audição é uma fonte contínua de informações voluntárias e involuntárias, é uma antena receptora de sensações e geradora de repertórios conscientes e inconscientes. Embora as culturas modernas cultivem e valorizem mais o olhar e os padrões estéticos da cultura visual, são os ouvidos que fornecem aos indivíduos a maior parte do repertório cultural, inclusive os referenciais lingüísticos e os principais códigos de sociabilidade cotidiana.

Além disso, o radiojornalismo esportivo brasileiro possui sua linguagem muito característica, tomando forma e se inserindo como elemento básico da criação da narrativa futebolística, como por exemplo, a aproximação com o ouvinte (linguagem íntima); a narrativa poética e fantasiosa (atraente); a capacidade de emitir sons; a permissão de se criar uma imagem mental, além é claro, do discurso criado pelos locutores que alimentam ainda mais a capacidade de visualização do jogo.

A apresentação foi encerrada com uma reflexão sobre a importância do rádio e suas diferenças à linguagem televisiva. Também foram apresentados grandes nomes da locução rádiojornalística esportiva como Pedro Luiz, Fiori Gigliotti e Osmar Santos, grandes nomes da história do rádio e do esporte brasileiro.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 19 de agosto, às 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP. Venha participar!

A última reunião do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol neste 1º semestre aconteceu na quarta-feira, dia 23. No encontro o professor José Carlos Marques, o Zeca, apresentou um estudo sobre “A crônica de esportes e a Copa do Mundo”.

No sentido original da palavra, crônica é uma narração de fatos feitos em ordem cronológica. Segundo essa definição, poderíamos classificar os jornalistas esportivos como cronistas. Mas, atualmente consideramos como crônica uma modalidade escrita que se incorporou ao jornalismo, e que consiste em um texto livre, que faz um retrato do cotidiano sob o ponto de vista pessoal do autor.

Segundo pesquisas do Prof. Zeca, a partir da década de 1980 houve um aumento expressivo do número de cronistas e colunistas de jornais nas coberturas de Copas do Mundo, atingindo o máximo na Copa de 1998, na França.

Em épocas de Copa, os cadernos de esporte dos jornais brasileiros acabam “inflando” suas páginas. Além dos jornalistas que trabalham normalmente com esporte, cronistas de outras editorias, colunistas sociais, chargistas de humor, personalidades, intelectuais brasileiros e estrangeiros completam o jornal com seus relatos e opiniões sobre o mundial. Essa exploração da crônica por diversas pessoas mostra como no Brasil, esse esporte tem um forte poder como agente cultural e mercadológico.

Os motivos pelo grande espaço que os jornais oferecem a essa modalidade jornalística são diversos. Os relatos da crônica são diferentes do convencional, pois são mais subjetivos e literais, e assim o jornal pode compensar a mesmice do jornalismo esportivo tradicional, o que ainda não é muito explorado pela televisão e internet.

O Prof. Zeca também explicou que as crônicas no esporte passaram a ser revalorizadas a partir da década de 1990, quando foram divulgados os textos de Nelson Rodrigues. O professor terminou sua apresentação mostrando alguns exemplos de crônicas sobre Copas do Mundo de Nelson Rodrigues e de outros grandes autores, como Luís Fernando Veríssimo, José Roberto Torero, João Ubaldo Ribeiro, entre outros.

As reuniões do GECEF voltam no segundo semestre, a partir de agosto, em novo dia: agora os encontros acontecerão quinzenalmente às quintas-feiras sempre às 17h. Participe!

As edições do Observatório do Esporte, programa semanal de rádio exibido pela UNESP FM, já podem ser acessadas na internet.

Para ouvir o programa, basta acessar o blog do Observatório do Esporte, um projeto de extensão financiado pela Proex - Pró-Reitoria de Extensão da UNESP: http://www.observatoriodoesporteunesp.blogspot.com

Os programas também podem ser acessados no seguinte endereço: http://observatorio.podomatic.com/

O Observatório do Esporte é transmitido pela Rádio UNESP FM (105,7) toda sexta-feira, às 12h15min. O programa é realizado e produzido por integrantes do GECEF.

O encontro do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF), na quarta-feira, dia 9 de junho, foi marcado pela apresentação do Projeto “Observatório do Esporte”.

Comandado pelo Prof. Marcos "Tuca" Américo, do Departamento de Comunicação Social da FAAC/UNESP, o projeto de extensão nasceu em 2008, com o objetivo de discutir o esporte por meio de uma perspectiva mais acadêmica e diferente das mesas redondas.

Inicialmente o projeto ficou restrito somente a um blog, mas em 2010 o “Observatório do Esporte” tornou-se parte da programação da Rádio UNESP FM (105,7). Ele consiste em um programa semanal, que vai ao ar toda a sexta-feira, às 12h15, com duração de 45 minutos.

A estrutura do “Observatório” é formada por quadros, que procuram fugir dos assuntos muito cotidianos e também por muitos comentários, para poder aprofundar a discussão, buscando sempre analisar o esporte a partir de uma visão acadêmica.

O programa, que na última sexta-feira (11 de junho) foi para sua 5ª edição, conta com a produção dos integrantes do GECEF, entre eles, alunos e professores. O “Observatório” também pretende contar cada vez mais com a participação dos alunos de graduação da FAAC/UNESP.

Além disso, o projeto procura alcançar maior abrangência, a fim de poder gerar outros projetos de pesquisa, e desenvolver publicações e textos.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 23 de junho, sempre ás 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP. Participem!


Texto: Zeca Marques. Foto: Tuca Américo

Desde o último dia 14 de maio, a Rádio UNESP FM (105,7) passou a contar com um novo programa em sua grade semanal. Trata-se do "Observatório do Esporte", que vai ao ar toda sexta-feira na hora do almoço, às 12h15, e que é formado por integrantes do GECEF (foto).

O "Observatório do Esporte" integra um projeto de extensão cadastrado junto à Pró-Reitoria de Extensão da UNESP e liderado pelo Prof. Marcos "Tuca" Américo, do Departamento de Comunicação Social da FAAC/UNESP.

O programa dura 45 minutos, durante os quais são discutidos os principais temas relacionados ao esporte. A locução é de Sérgio Bruno Trivelato e Andressa "Piri" Borzilo. Os comentários ficam a cargo do próprio Tuca e do Prof. José Carlos (Zeca) Marques, do Departamento de Ciências Humanas da FAAC.

O programa normalmente está dividido em quatro blocos: no primeiro, os participantes manifestam seu "aplauso" ou sua "vaia" para algum fato da atualidade; depois, três temas são colocados em debate, com a presença de entrevistas gravadas; em seguida, relembra-se algum fato marcante do esporte no quadro "Momentos para sempre"; por último, divulga-se algum livro, filme ou exposição no quadro "Dica cultural".

O "Observatório do Esporte" tem a produção de cinco alunos do curso de Jornalismo da FAAC/UNESP: Caio Casagrande, Fernando Trindade, João Paulo Benini, Karla Torralba e Matheus Orlando. A sonoplastia fica a cargo de Silvestre Oliveira, e a direção de Fábio Fleury e Danilo Koga. Prestigie!

Por Juliana Santos

Na última quarta-feira, dia 26 de maio, a reunião do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) foi marcada pela apresentação de Rafaela Bolsarin e Renan Biazotti, alunos de Jornalismo da UNESP/Bauru, com o estudo sobre a relação entre a criança e o esporte.

Os estudantes falaram das modalidades esportivas mais indicadas na infância, como a natação, a corrida e a ginástica. Esses esportes são os mais recomendados, pois auxiliam no desenvolvimento físico da criança.

Na apresentação foi destacado ainda que, para o esporte ter um efeito positivo na infância, é importante que a prática seja adequada e, acima de tudo, seja do desejo da criança. Também foram analisados alguns pontos negativos, como a pressão e a competividade, que tiram o espírito lúdico que o esporte deve ter na infância e que pode levar a desistências por parte de meninos e meninas.

Além disso, outro ponto que pode prejudicar a garotada é o “corujismo” dos pais, ou a pressão da "linhagem", quando há casos de familiares atletas. Foram discutidos pelo grupo diversos exemplos negativos e positivos de pais e filhos atletas.

A apresentação foi encerrada com um alerta para a importância da prática saudável do esporte desde a infância, pois cada vez mais aumenta o número de crianças sedentárias e obesas.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 9 de junho, às 17h, na sala 69 da FAAC-UNESP. Não perca!

Por Juliana Santos

No último encontro do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol , realizado na quarta-feira (12 de maio), o aluno de Jornalismo Thiago Navarro apresentou uma análise sobre o fato de algumas cidades do interior de São Paulo ganharem reconhecimento não apenas pela prática do futebol, mas pelo incentivo e interesse por outras modalidades esportivas.

Na análise de Thiago foram apresentadas diversas cidades que mantêm supremacia esportiva para além do futebol. Entre os principais exemplos estão os municípios que se dedicam ao basquete, prática muito forte no interior paulista, como São José dos Campos, Bauru, Franca, Rio Claro, Limeira, Araraquara, Assis, Sorocaba, Piracicaba, Ourinhos e Catanduva. Outras modalidades citadas como exemplos foram o futsal (futebol de salão) de Garça e Ôrlandia, o hóquei sobre patins de Sertãozinho, o vôlei de Araçatuba e Araraquara, e o voo a vela de Bauru.

O aluno de Jornalismo também destaca que existem duas possíveis explicações para este fenômeno: o fato de o esporte já ser uma tradição da cidade (como, por exemplo, o basquete em Franca, São José dos Campos e Bauru), ou então o investimento maçiço de empresários em determinada modalidade esportiva (como o futsal em Garça e o vôlei em Araçatuba).

O GECEF se reúne quinzenalmente, sempre às quartas-feiras, às 17h, na FAAC-UNESP. O próximo encontro será realizado no dia 26 de maio. Participe!

Por Fernando Trindade

A presença de José Roberto Torero fechou o ciclo de palestras do IV Seminário de Comunicação Esportiva do Gecef. Com o tema: “A Copa do Mundo e suas implicações literárias e jornalísticas”, o debate teve a mediação do professor da FAAC, Marcelo Bulhões, e iniciou-se com uma breve apresentação do escritor, que trabalhou 12 anos na Folha de São Paulo, entre 1998 e 2010.

Torero fugiu do padrão de palestras, pois já começou com as perguntas do público e assim foi até o final. Respondendo às questões, o escritor, jornalista e roteirista fez um traçado de sua vida profissional com os livros que escreveu, a Copa do Mundo de 2006, o emprego na Folha de São Paulo e também do blog que mantém no Portal UOL.

Perguntado sobre as crônicas, o escritor falou de seu personagem mais famoso: o Zé Cabala. Além dele, outro personagem que também fez sucesso foi Lelê, que tem um blog ativo há 4 anos. Lelê foi criado em 2006, enquanto o escritor esteve na Alemanha, cobrindo a Copa do Mundo pela Folha de São Paulo. Curiosamente, o blog do personagem Lelê teve mais acessos do que o do próprio autor.

Torero contou também um pouco sobre a cultura e as peculiaridades da Alemanha, durante sua permanência no país durante a Copa de 2006. A rotina dele se baseava em acompanhar os treinos da seleção brasileira e escrever para o jornal, que possibilitou o passe livre para o escritor, ou seja, não tinha preocupação em cumprir pautas. Era livre pra criar o que quisesse. E é assim que Torero gosta de trabalhar. Escrever sobre o que gosta.

Ainda pela Folha, Torero contou a aventura que teve quando fez uma série de reportagens sobre a série C do Campeonato Brasileiro. Conheceu a cultura e culinária de vários estados do país e chamou a atenção para a região nordeste, que conta com muitos times na terceira divisão. Nos estádios, muita animação e comida boa.

O escritor também comentou a produção do curta-metragem “Uma história de futebol”, do qual ele é roteirista e que originou o livro com o mesmo título (ver foto acima, à direita). O curta foi indicado ao Oscar e conta a história de Zuza, um amigo de infância de Pelé, o qual é conhecido no curta como Dico. A história se passa em Bauru e narra as conquistas do time Sete de Setembro, nome da rua em que a família de Pelé morou na cidade.

A noite encerrou-se com uma séria de agradecimentos feitos pela Profa. Dra. Sandra Regina Turtelli, coordenadora do GECEF. Na ocasião, foi apresentado também o livro Esporte em Foco (2010, Selo Cultura Acadêmica), que reúne textos dos participantes dos três primeiros seminários organizados pelo GECEF em 2006, 2007 e 2008.


Por Caio Casagrande

A noite do segundo dia do IV Seminário de Comunicação Esportiva trouxe o tema “A Copa do Mundo e suas implicações artístico-musicais”. Mediado pelo Prof. Dr. José Carlos Marques, o palestrante Beto Xavier, radialista formado na UNESP Bauru e autor da obra Futebol no país da música (ao lado), expôs sua pesquisa sobre a conexão entre a música e o futebol no Brasil.

Beto Xavier começou com um fato curioso e que muitos desconhecem. Charles Miller, precursor do futebol no Brasil, era casado com uma das maiores pianistas brasileiras, Antonieta Rudge. A música e o futebol se entrelaçavam desde os primeiros pontapés. Para Beto, o futebol e a música eram os grandes meios de ascensão social. E o Rio de Janeiro foi o grande palco para que essa ligação tomasse dimensões populares. Foi nesse contexto que surgiu a primeira música que falava sobre futebol, “1x0” - composição de Pixinguinha.

A geração de ouro da música brasileira, que contou com nomes consagrados como Noel Rosa, Ary Barroso, entre outros, misturou-se muito ao futebol, e o número de músicas sobre o tema continuou a crescer. Foi nessa época que hinos de clubes começaram a tomar outros rumos, especialmente por iniciativa de Lamartine Babo, responsável por dar nova cara aos hinos dos clubes cariocas.

Já o primeiro título Mundial do Brasil no futebol em 1958 trouxe grandes conseqüências para a música, algo intensificado pela Bossa Nova, surgida no mesmo ano. Foi também em 1958 que se notabilizou a primeira música com ligação direta com a Seleção Brasileira e uma das que mais marcaram o torcedor: trata-se da marcha “A taça do Mundo é nossa”, de Maugeri Sobrinho.

Segundo Beto Xavier, a ligação mais intensa entre futebol e música aconteceu durante o mundial de 1962. Elza Soares e Garrincha eram ícones da época e transmitiam essa mistura perfeita. Na década de 1970, com a ditadura imposta no Brasil, músicos, como Gonzaguinha, usavam da música para cutucar o sistema vigente e até criticar a seleção. “Pra frente Brasil” foi o hino do time canarinho da Copa de 1970 e é lembrado por muitos até hoje.

O grande jejum sem títulos fez com a que a música sofresse uma transformação. No ano de 1994, quando o Brasil em fim conquistou o tetracampeonato nos EUA, a música futebolística, segundo Beto Xavier, transformou-se em algo pop. Essa mudança foi encabeçada por bandas como Skank e Engenheiros do Hawai.

O IV Seminário de Comunicação Esportiva continua nesta quarta-feira, às 14h, com uma sessão de comunicações de alunos de graduação e pós-graduação.

Por Juliana Santos

As atividades do IV Seminário do GECEF foram retomadas nesta terça-feira, dia 4, às 16 horas com a Mesa-redonda “A Copa do Mundo e suas implicações esportivas”.
A mediação da mesa–redonda foi feita pelo Prof. Dr. Mauro Betti (UNESP) e contou com a presença dos palestrantes Prof. Ms. Maurício Stycer (Jornalista do Portal UOL) e o Prof. Dr. Ary José Rocco Jr. (Fecap-SP).

Mauricio Stycer começou a sua participação falando sobre a emoção causada pelo esporte. Depois expôs diversos pontos que considera importante na cobertura da Copa do Mundo deste ano na África do Sul, como a dificuldade que os jornalistas encontrarão para conseguir falar com os jogadores da seleção brasielira, já que o próprio técnico Dunga alertou que os jornalistas não terão livre acesso à seleção. Além disso, citou como essa Copa servirá de parâmetro para a Copa de 2014 no Brasil, e ainda comentou sobre a Copa mediada pelo Twitter e pelos blogs, ferramentas que terão grande importância neste evento em 2010.

O jornalista também destacou a grande cobertura que os portais de internet farão na Copa, e como isso poderá mudar as coberturas no meio impresso. “Vai ser uma batalha pela matéria exclusiva, que seja diferente, pois imagina você chegar no dia depois de um jogo e ficar lendo no jornal o que você já leu na internet. Trata-se de um mega-desafio, que deve estar na cabeça de todos os editores.”

O Prof. Dr. Ary José Rocco Jr. fez uma apresentação sobre “A Copa do Mundo e suas implicações mercadológicas”, em que destacou a importância do aspecto emocional do esporte, que é essencial para o mercado, e como o esporte é algo adquirido e consumido ao mesmo tempo. Ary destacou que eventos do porte de Copa do Mundo são exclusividades dos grandes patrocinadores e afirmou que, em 2014, as empresas brasileiras podem encontrar desafios: “Acho que vai ser uma dificuldade, basicamente teremos uma série de patrocinadores globais, mesmo porque a FIFA é a detentora do evento.”

Ary concluiu mostrando a grandiosidade mercadológica que existe em um evento como a Copa, e citou alguns dados, como por exemplo, o valor de 7,5 bilhões que será pago pela transmissão do evento neste ano.

Neste dia 5 (quarta-feira), teremos o último dia de atividades do IV Seminário de Comunicação Esportiva do GECEF. Não deixe de conferir!

Por João Paulo Benini

A noite desta segunda-feira, 3 de maio, marcou a abertura dos trabalhos noturnos do IV Seminário de Comunicação Esportiva, evento organizado pelo GECEF. Mediados pelo professor Marcos Américo, os palestrantes Cláudio Bertolli Filho (UNESP), Heloisa Bruhns (UNICAMP) e Fábio Franzini (UNIFESP) expuseram seus pontos de vista sobre o tema "A Copa do Mundo e suas implicações culturais".

A Profª. Dra. Heloísa Bruhns afirmou que o futebol está entrelaçado na cultura, é uma manifestação cultural, por isso representa conformismo e reprodução e ao mesmo tempo também representa resistência. Para ela, durante o jogo de futebol há abstenção no tempo e no espaço, inexistindo o tempo do relógio, só o tempo do jogo. Relacionou o tema da abstenção temporal ao cinema e citou como exemplos os filmes: “O ano em que meus pais saíram de férias” e “A grande final”. Para a catedrática da UNICAMP, o futebol está inserido em nosso cotidiano, fazendo com que nosso linguajar receba toques e gírias oriundas dos gramados.

O segundo palestrante a se apresentar no anfiteatro Antonio Manoel dos Santos foi o Prof. Dr. Fábio Franzini. O docente da UNIFESP abordou a mobilização provocada pelo futebol em diferentes épocas da história nacional. Citou as participações das seleções brasileiras nas Copas de 1930, 1934 e 1938 como exemplos de equipes que eram montadas muito em função da política da época. Comentou que houve comemoração dos paulistas quando a seleção brasileira foi eliminada da Copa de 1930. O motivo de tal comemoração se deveu ao fato de que a seleção era formada por jogadores de clubes cariocas.

O último palestrante a se apresentar foi Cláudio Bertolli Filho, docente da UNESP (Campus de Bauru). Bertolli comentou o “futebol de várzea” e o início das rivalidades no mundo futebolístico. Contou um pouco de sua história em São Caetano do Sul (SP), do campinho em que enfrentavam os “adversários” de São Bernardo e Santo André. Cláudio ainda comentou sobre a falta de espaço que as grandes mídias oferecem ao futebol de várzea e sugeriu que novos jornalistas se debruçassem sobre o tema a fim de também compreenderem as grandes rivalidades que só vêm à tona em eventos como a Copa do Mundo.

Nesta terça-feira, dia 4 de maio, o evento será reiniciado com um debate sobre “A Copa do Mundo e suas implicações esportivas”. A mesa-redonda começa às 16h, na Sala 1 da FAAC-UNESP.


Texto de Juliana Santos; Foto de Tuca Américo

O IV Seminário de Comunicação Esportiva do GECEF, que este ano tem como tema “A Copa do Mundo e suas implicações culturais e esportivas”, começou nesta segunda-feira, dia 3 de maio, às 14 horas com a Roda-de-histórias: “causos” & memória da cobertura em Copas do Mundo.

O evento contou com a participação dos jornalistas Rafael Antônio Mainini (narrador esportivo de rádio e internet, à esquerda, na mesa), Andressa Borzilo (produtora de esportes da TV Record) e Marcelo Ferrazolli (Editor de Esportes do Jornal da Cidade - na foto, de camisa preta).

Na Roda-de-histórias, que foi mediada pelo Prof. Dr. João Batista Chamadoira (na foto, de camisa branca), os jornalistas citaram vários momentos importantes que marcaram as coberturas dos jogos que realizaram.

Além disso, os convidados apresentaram um pouco sobre as suas carreiras e destacaram como é o trabalho em cada uma das áreas. Rafael Mainini comentou o que é necessário para o jornalismo esportivo no rádio: “Primeiro tem que gostar e se entregar (...). Eu recomendo que o estudante tenha uma passagem pelo rádio, pois ele é uma grande escola.”

As atividades do IV Seminário do GECEF continuarão até o dia 5. Não percam!

Por Juliana Santos

Na quarta-feira, dia 28 de abril de 2010, a reunião do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol foi marcada pela apresentação do estudo “A Rivalidade no Marketing Esportivo: análise dos discursos publicitários das marcas Nike x Adidas”.

A análise, feita pelos alunos Felippe Ferro e Victor Moreira (estudantes do 2º ano de Relações Públicas da UNESP), mostrou a diferença no lema e na propaganda abordada entre as duas principais empresas mundiais de produtos esportivos.

A Adidas adota uma postura mais coletiva, que dá importância não somente à competição, mas principalmente à garra do atleta. A marca busca patrocinar não os melhores jogadores, mas os que possuem mais atitude dentro e fora dos campos. A sua prioridade é abordar o esporte como uma coisa lúdica e valorizar a paixão pelo esporte.

Já a Nike possui um discurso mais agressivo e individualista, incentivando a competitividade. Sempre procura os melhores jogadores de cada categoria e busca mostrar o espetáculo do esporte.

A diferença entre as duas marcas fica bastante evidente em seus slogans, a partir do "Implossible is nothing” da Adidas, e do “Just do it” da Nike. O estudo sobre o discurso publicitário das marcas também será apresentado no IV Seminário do GECEF.

A próxima reunião do GECEF está marcada para o dia 12 de maio, às 17h, na FAAC-UNESP.


Não deixem de participar do IV Seminário de Comunicação Esportiva, a ser realizado nos próximos dias 3, 4 e 5 de maio na UNESP - Campus de Bauru.

O evento é organizado pelo GECEF (Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol), em parceria com o Departamento de Ciências Humanas (CHU) da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC).

Apoiam o IV Seminário a PROEX (Pró-reitoria de Extensão Universitária), a Fundunesp (Fundação para o Desenvolvimento da UNESP) e a RPjr (Agência Jr. de Relações Públicas).

As inscrições podem ser feitas até o dia do evento (3 de maio) junto à Secretaria do Depto. de Ciências Humanas da FAAC. O endereço é Av. Eng. Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01 - Bauru (SP).

Mais informações pelo telefone (14) 31303-6064.

Por Juliana Santos

Na última quarta-feira (14 de abril), aconteceu a terceira reunião de 2010 do GECEF – Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol.

Durante o encontro, Gustavo de Araújo Longo, aluno quartanista de Jornalismo da FAAC-UNESP, apresentou sua pesquisa sobre ”Jogos Olímpicos de Inverno”, que será tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O assunto rendeu uma boa discussão a respeito de como os esportes sobre o gelo estão ganhando espaço na mídia no Brasil, passando a ter maior reconhecimento do público. Gustavo também destacou os atletas brasileiros que participam dessas modalidades e como o Brasil tem sido representado nas Olimpíadas de Inverno a partir da década de 1990.

A reunião também contou com uma discussão sobre a arbitragem no futebol. De forma descontraída, os integrantes do grupo debateram sobre os problemas e dificuldades que os árbitros enfrentam atualmente e sobre as diferenças entre atuar em jogos no Brasil e no exterior. Esse, aliás, é um tema que pode motivar uma pesquisa dentro das atividades do grupo.

A próxima reunião do GECEF está agendada para o dia 28/04, às 17h, na Sala 42 da FAAC-UNESP. No encontro, será apresentado um estudo desenvolvido por Victor Moreira e Felippe Ferro, alunos de 2º ano de Relações Públicas, sobre o discurso publicitário das marcas Nike x Adidas.


Durante o IV Seminário de Comunicação Esportiva, a ser realizado de 3 a 5 de maio de 2010 na UNESP - campus de Bauru, o GECEF lançará a obra Esporte em Foco (São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010).

A coletânea foi organizada pela Profa. Sandra Turtelli e conta com artigos dos palestrantes que estiveram presentes nos três primeiros Seminários organizados pelo GECEF em 2006, 2007 e 2008.

A sessão de lançamento acontecerá na noite do dia 5 de maio, junto à cerimônia de encerramento do IV Seminário.



Nos próximos dias 3, 4 e 5 de maio de 2010, será realizado na UNESP (Universidade Estadual Paulista / Campus de Bauru–SP) o IV Seminário de Comunicação Esportiva.

Nessa oportunidade, o tema central é “A Copa do Mundo e suas implicações culturais e esportivas”. O evento congrega pesquisadores e profissionais que têm o esporte como objeto de reflexão. Os temas serão abordados em palestras, mesas-redondas e em sessões de apresentação de trabalhos.

A submissão de trabalhos pode ser feita até o dia 25 de abril para o e-mail zeca.marques@faac.unesp.br. Basta enviar um resumo de 200 a 400 palavras, com título, nome(s) do(s) autor(es) e vínculo institucional. As inscrições podem ser realizadas até o dia 3 de maio, junto à Secretaria do Departamento de Ciências Humanas, no Campus de Bauru (SP).

O IV Seminário é uma iniciativa do GECEF (Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol) e do Departamento de Ciências Humanas da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC).

No último dia dia 24 de março, o GECEF deu prosseguimento a suas reuniões quinzenais programadas para o primeiro semestre de 2010. Nesta oportunidade, a apresentação ficou a cargo de Sérgio Bruno Trivelato, radialista formado pela FAAC-UNESP.

Trivelato tratou do consumo do evento esportivo a partir de diferentes suportes midiáticos, ou seja, como o acesso ao fato esportivo pode ocorrer nos dias de hoje a partir de múltiplas plataformas de conteúdo (rádio, TV, internet, TV digital) acessadas em tempo real e simultaneamente.

Ao longo do encontro, dois temas debatidos chamaram a atenção pelo fato de poderem servir como tema para futuras análises e investigações acadêmicas:

1) O exemplo de Bruno Trivelato poderia engendrar uma análise de como o público e os veículos de comunicação lidam com as possibilidades de consumo do fato esportivo a partir dessas experiências multisensórias e sinestésicas.

2) A presença de atletas e técnicos estrangeiros no futebol brasileiro parece ter sofrido um encolhimento durante o período do regime militar no país (1964-1985). De que forma esse fenômeno pode ser relacionado ao projeto nacionalista e de afirmação do elemento nacional levado a cabo pelos militares ao longo desse período?

Contamos com você nas próximas reuniões do GECEF (veja datas neste blogue, no alto à esquerda).

O Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol iniciou suas atividades de 2010 com sua primeira reunião realizada na quarta-feira (17 de março).

No encontro, a professora Sandra Turtelli passou oficialmente o comando do grupo para o professor Zeca Marques, que apresentou seu planejamento para as reuniões do GECEF e para o IV Seminário de Comunicação Esportiva, cujo tema será "A Copa do Mundo e Suas Implicações Culturais e Esportivas".

O grupo agora também conta com vários novos integrantes, o que contribuirá para nossos debates e enriquecerá o conhecimento compartilhado nas reuniões. Todos apresentaram-se e, em tom de bom humor, houve a constatação de que grande parte dos integrantes é palmeirense.

Em breve estaremos disponibilizando no blog os materiais e temas abordados nas reuniões, bem como a programação do IV Seminário de Comunicação Esportiva. Fiquem alertas!

O GECEF reúne-se quinzenalmente às 17:00.

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Em breve!