Por Felippe Ferro

No dia 1º de julho, o GECEF teve seu último encontro do 1° semestre. Marta Cafeo apresentou sua análise sobre o Plano de Comunicação Integrada da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) 2010/2011. Tal campanha tem como slogan o título do presente texto: “Rugby. Isso ainda vai ser grande no Brasil” e está ativa desde abril de 2010, contando, até agora, com seis vídeos e cinco anúncios no Jornal O Estado de S. Paulo.

- Origem e características do jogo

O surgimento do esporte data de 1846, na Inglaterra, onde era praticado em escolas e universidades. Em 1871 foi criada a Rugby Union em Londres, primeira associação do esporte, que se manteve amador até 1893, quando é formada a Northern Union, que com o tempo se converteria em uma Liga Profissional. Em 1900, o Rugby participa pela primeira vez de uma olimpíada, contudo, é apenas em 1987 que acontece a primeira Copa do Mundo. Em 1992 - 93 foi feita a maior revisão de regras desde que se publicou o regulamento do jogo moderno. O esporte voltará a estar em uma olimpíada em 2016, 92 anos após a última participação, em 1924. Hoje, algumas das principais forças do esporte são Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, Irlanda e Inglaterra.

Há duas modalidades: Union (15 jogadores), com dois tempos de 40 minutos com intervalo de 5 a 10 minutos e o Seven a side (7 jogadores), com dois tempos de 7 minutos. O objetivo é chegar com a bola à linha de in-goal do adversário e tocá-la no chão (Try, 5 pontos). Há também a conversão (2 pontos) que é a tentativa de chute após o Try e o Drop Goal (3 pontos) que consiste no chute durante o jogo imediatamente após a bola tocar no chão. O campo contém 100m com duas balizas em forma de “H”. O esporte propaga valores como: espírito de equipe, lealdade, diversidade e respeito e é disputado hoje em mais de 120 países.

- Rugby no Brasil

O esporte chegou ao Brasil no século XIX e, segundo o historiador Paulo Várzea, Charles Miller teria organizado em 1895 o primeiro time de Rugby brasileiro, em São Paulo. O esporte começou a ser jogado regularmente no Brasil em 1925, no Campo dos Ingleses, em São Paulo.

A partir do ano passado, a CBRu realizou todo um planejamento e fez ações de marketing esportivo. Com a ajuda de parceiros, como Topper, Bradesco, Cultura Inglesa, entre outros, a campanha veio à tona visando dar mais visibilidade e fortalecimento ao esporte no Brasil, que já contou nos últimos anos com grandes evoluções das seleções masculina (28ª do mundo) e feminina (10ª no último mundial). Infelizmente, ainda não há uma infra-estrutura que possibilite a prática regular do esporte, como a falta de locais e materiais adequados, desconhecimento do Rugby, falta de investimento, etc.

Em abril de 2010 foram veiculados dois vídeos: Autógrafo e Coletiva. Ambos mostravam, de forma bem humorada, como o esporte era “pequeno e sem repercussão no Brasil”, e terminavam com a promessa: “Rugby. Isso ainda vai ser grande no Brasil”. Já em setembro, houve uma série de 3 comerciais, em que um homem compara o Rugby nacional com os rivais sul-americanos Argentina, Uruguai e Chile. Tal campanha ficou entre os seis comerciais brasileiros no shortlist de Filme do Festival de Cannes de 2010. O filme Fatos - Uruguai concorreu em Cannes 2011. Em Junho foi ao ar mais um vídeo: “Maria Chuteira”.

Marta ainda apresentou os anúncios que saíram no Estadão, com uma linguagem mais séria e que trazia números e dados do esporte. Também mostrou o reposicionamento da marca da CBRu, que trocou de logo e focou na internet, com o canal do Youtube e a interação com o público nas principais redes sociais.

No segundo semestre, venha acompanhar o GECEF!

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