Com o apagar das luzes de 2008, o GECEF aproveita esta época para agradecer a todos que, direta ou indiretamente, contribuiram para acalentar e melhorar as discussões do Grupo neste ano olímpico, que nos deu algumas decepções, mas que também nos trouxe tantas alegrias.
Um Feliz Natal a todos os amantes do esporte!!

No último encontro do GECEF em 2008, a temática foi os Jogos Abertos do Interior, conhecido mundialmente como "Olimpíadas Caipiras".
No encontro abordamos um pouco da história dos Jogos, criado com a finalidade de unir o interior paulista, no distante ano de 1936. Descobrimos também que a cidade mineira de Uberlândia sagrou-se como a primeira tricampeã dos Jogos, nos anos de 36/37 e 38. A partir de 1939, os Jogos Abertos do Interior fazem parte da Secretaria Paulista de Esporte, subordinado ao governo do Estado e disputado apenas por cidades do interior paulista.
Outro ponto abordado foi a crescente expansão dos Jogos Abertos, que neste ano contará com cerca de 20 mil atletas, de mais de 230 municipios, o que a deixa num nível similar aos Jogos Olímpicos, do ponto de vista quantitativo. Visualizamos também os benefícios e os problemas do gigantismo dos Jogos, que por um lado beneficia o desenvolvimento do esporte de base, ao trazer para as escolas públicas o esporte, mas por outro lado dificulta a infra-estrutura da cidade, que precisará dar todo o aparato às cidades participantes. Isso exclui, por exemplo, que uma cidade de pequeno porte, ou até mesmo médio porte, possa sediar o evento.
Por fim, tratamos um pouco da edição de 2008, que já começou, na cidade de Piracicaba. Discutimos a estrutura da competição (pela primeira vez com duas divisões), além de conhecer os 28 esportes que fazem parte do cronograma.
O GECEF, desde já, agradece a todos que participaram de suas reuniões ao longo deste semestre, e avisa que em breve será discutido o calendário 2009 do grupo.
Um grande abraço a todos!

Na reta final dos encontros de 2008, o GECEF discutiu nesta semana um encontro especial para seus integrantes: o panorama do Futebol Amador de Bauru, responsável por grande público nos jogos e que desperta paixões em seus torcedores.
Entre os temas abordados está a história e o desenvolvimento do futebol amador de Bauru, intensamente ligado com a ferrovia e o crescimento urbano da cidade. Para se ter uma idéia da força do futebol amador em Bauru, basta perceber o ano de fundação da Liga Bauruense de Fut. Amador, em 1931, dez anos antes da Federação Paulista de Futebol, e que existe ainda hoje.
Outro ponto abordado foi a identidade entre os bairros e seus clubes, permitindo uma estrutura sensacional para a prática do futebol amador, além do lazer proporcionado nas manhãs de domingo aos moradores.
Por fim discutimos sobre o futebol amador nos dias de hoje, que muitas vezes adota um semi-profissionalismo disfarçado, além da existência de duas Ligas Amadoras, com desdobramentos, inclusive, para o futebol feminino, já que existe o Campeonato Amador de Futebol Feminino.
Na próxima semana discutiremos os Jogos Abertos do Interior, uma das maiores competições esportivas da América Latina.
Um grande abraço a todos e até a próxima!

Olá amigos do esporte, devido ao Dia do funcionário público, comemorado nesta terça-feira, dia 28 de outubro, não teremos encontro do GECEF nesta semana.
Na próxima reataremos as discussões, com um especial sobre o futebol amador de Bauru.
Um abraço esportivo a todos!

A Atlética Mané Garrincha, da Unesp de Araraquara, realiza entre os dias 21 e 23 de outubro, sua 1ª Semana Acadêmica, que terá como tema "O Esporte na Modernidade: panorama esportivo brasileiro".
O evento pretende discutir e aprofundar os estudos na área esportiva, além de procurar estabelecer relações com outras áreas do conhecimento através de palestras e mini-cursos com profissionais e professores de diversas instituições.
A primeira atividade será no dia 21 de outubro, com início previsto para às 9 horas da manhã, com a palestra do Prof. Ms. Roberto Silva Júnior, integrante do GEEAA (Grupo de Estudos em esportes e atividades em aventura) da PUC-Campinas, que mostrará o panorama histórico dos esportes de aventura e sua abrangência no treinamento no lazer e na escola.
No mesmo dia ainda teremos duas atividades. Às 2 horas da tarde, o estudante de jornalismo Gustavo Longo, integrante do GECEF da Unesp de Bauru, fará a exposição Emoção Abaixo de Zero, que mostrará a relação entre a mídia brasileira e os esportes de inverno. Já às 6 horas teremos a palestra de incentivo aos atletas que representarão a Unesp Araraquara no Interunesp-2008.
No dia 22 de outubro teremos apenas uma palestra, prevista para começar às 2 horas da tarde, com o Prof. Dr. Lino Castellani (FEF-Unicamp), que fará a palestra "Gestão Pública e Política do Lazer". Todos as atividades dos dois primeiros dias serão no Anfiteatro A.
Já no dia 23, teremos quatro eventos acontecendo simultaneamente às 2 horas da tarde. No Anfiteatro B o Prof. Ms. Carlos Augusto Santana Pereira, do Grupo Anima da UFRJ, fará a palestra "Esporte, Cultura e Lazer". Logo depois é a vez do Prof. José Carlos Martins, da Unesp de Rio Claro, com a palestra "Esporte, Sexualidade e Corpo". Na sala 220 haverá a realização do Mini-curso "Uso das crônicas esportivas para aulas no ensino médio", novamente com o Prof. Ms. Carlos Augusto Santana Pereira. E na sala 309 o Prof. Ms. Julio Kawaguichi mostrará o panorama das artes marciais dentro do circuito esportivo brasileiro.
O evento é aberto a todos os interessados na área esportiva.
O GECEF agradece o convite da Atlética Mané Garrincha e espera estar a altura do evento idealizado, além de desejar boa-sorte a todos os organizadores do evento.

Pela primeira vez desde a sua criação, o GECEF discutiu em sua reunião o tema esportes de aventura e a sua relação com a mídia brasileira. Esportes de aventura, um tema muitas vezes negligenciado na grande mídia brasileira, mas que vem ganhando mais e mais adeptos.
A discussão girou sempre em torno da classificação desses esportes e o que leva seus praticantes a participar de tal competições. Competições que, aliás, é o que pouco importa em muitos destes esportes. O desafio de vencer a natureza e os seus limites muitas vezes acabam por fascinar as pessoas em torno desses esportes, acostumados a conviver com perigos.
Esportes radicais existem em todos os ambientes (mar, terra e ar), o que faz com que os atletas estejam ligados e atentos com o meio-ambienet onde praticam suas modalidades. Discutimos também o papel que a mídia exerce na divulgação e na cobertura dos esportes de aventura. Notamos uma mudança de foco por parte dos veículos, que passaram a noticiar e propagar mais esportes radicais do que anteriormente, quando estas modalidades eram vistas como perigosas e fatais. A razão para isso passa pelo enorme mercado consumidor que se mostrou os praticantes dos esportes de aventura.
Outro ponto interessante abordado, que foi a razão por estes esportes entrarem no especial Esportes Amadores, está no fato de que esses esportes possuem estruturas bem profissionais, mas exige de seus praticantes um amor e uma dedicação dos bons tempos do amadorismo, no sentido literal da palavra. Muitos desses atletas não vivem exclusivamente do esporte, apesar de se dedicarem com amor e afinco.
Por fim discutimos também sobre os esportes de inverno, que apesar de possuir algumas modalidades radicais, é visto erroneamente como um esporte de aventura. Descobrimos que a maioria dos esportes de inverno, nada mais é, do que uma versão "gelada" dos esportes olímpicos de verão.
Na próxima semana o GECEF dedicará um espaço exclusivo para o futebol amador de Bauru, e as razões para o sucesso numa cidade que conta com futebol e basquete profissional.
Um grande abraço esportivo a todos!

Amador, em seu primeiro sentido, significa aquele que ama o que faz. Trazendo para o esporte é aquele que pratica determinada modalidade pelo amor e pelo prazer. Atualmente a palavra amador designa pessoas que não fazem nada certo, ou seja, que lhes falta profissionalismo.
Por que uma palavra mudou tanto de sentido dentro do esporte num curto espaço de tempo?
Por que a palavra amador carrega um significado tão detestado nos dias de hoje, a ponto de ser uma ofensa a qualquer instituição esportiva?
Essas indagações levaram o GECEF, nas próximas três semanas, a discutir a questão entre amadorismo e profissionalismo. Até que ponto o esporte é amador, e quando ele passa a ser profissional. Existe espaço para o amadorismo hoje em dia?
No primeiro encontro, realizado na última terça-feira 7 de outubro, o tema foi justamente o esporte amador. A história, curiosidades e o momento em que o profissionalismo passou a tomar conta do esporte brasileiro e mundial. Estudamos também um especial sobre os Jogos Olímpicos, que nasceu sob a bandeira do amadorismo, mas que hoje se rende aos milhões de dólares do mundo globalizado e profissional.
Entretanto, como foi abordado no encontro, existem esportes totalmente amadores nos Jogos, como é o caso do Boxe, que ainda resiste à profissionalização do esporte e cria regras distintas para as competições amadoras e profissionais.
Na próxima semana abordaremos esportes de aventuras, modalidades que vem crescendo nos últimos anos, mas com um diferencial curioso. Apesar de ser bastante profissional, seus praticantes são amadores no sentido literal da palavra.
E por fim, no penúltimo encontro do ano, traremos um especial sobre o futebol amador em Bauru, uma das preferências da cidade, apesar de contar com uma equipe profissional de futebol e de basquete, que disputam os principais campeonatos.
Um grande abraço esportivo a todos!

Seria nossa seleção de futebol uma seleção realmente brasileira?
Essa indagação foi o tema do último encontro do GECEF, realizado na última terça-feira, dia 30 de setembro. Em pauta uma análise da identidade entre o torcedor brasileiro e nossa seleção de futebol.
A discussão girou sempre em torno das disputas de Copa do Mundo, campeonato que sempre atraiu a atenção dos torcedores brasileiros. A década de 30, de fato desde o final dos anos 20, é o período em que o futebol popularizou-se aqui no Brasil, ainda mais depois da primeira transmissão radiofônica de um jogo de futebol, com a Rádio Pan-Americana, em 1933.
No debate surgiu a questão do futebol-arte, já que por sermos um povo com extrema agilidade nos pés (basta ver o samba e a capoeira) jogamos o futebol em alto nível, sendo o único esporte onde a bola é jogada no chão.
Outro fator para o nosso sucesso é o fato da miscigenação do nosso país, o que faz o futebol ser acessível a todos, ao negro, ao branco, ao alto, ao baixo, etc. Isso nos leva a praticar um futebol de alto nível, que envolve as qualidades de cada povo. E por sermos bem sucedido é que nos interessamos pelo futebol.
Já dizia Roberto DaMatta, "nos identificamos com o futebol porque ele traz excelência. E as vitórias confirmam nossos valores sociais". O fato de sermos vencedores no futebol, e nossa seleção refletir quase que fielmente as características sociais da população, faz com que a seleção de futebol passe a contar com o apoio da imensa maioria da população.
Porém, não podemos nos iludir. Com a crescente veiculação de notícias sobre outros esportes, sobertudo radicais, e nossas conquistas nesses outros esportes, como o vôlei, pode fazer no futuro que a seleção de futebol perca essa aura de identificação com o torcedor, já que os resultados não refletem essa excelência e nossos jogadores não se comportam mais como o espelho da população. Se a seleção brasileira não abrir os olhos, ela tem tudo para perder o respeito que ainda tem com o torcedor brasileiro.

Desculpem pela falta de espaços esportivos nas escolas;
Pela falta de professores de educação física nas séries iniciais;
Pelas escolinhas mercantilizadas que buscam quantidade de clientes e não qualidade de aprendizagem;
Desculpem pela falta de incentivo na base;
Desculpem pela falta de praças esportivas;
Desculpem pelo discurso de que "o esporte serve para tirar a criança da rua" (é muito pouco se for só isso!);
Desculpem pela violência nas ruas que impede jovens de brincar livremente, tirando deles a oportunidade de vivenciar experiências motoras;
Desculpem se muito cedo lhe tiraram o "esporte-brincadeira" e lhe impuseram o "esporte-profissão";
Desculpem pelo investimento apenas na fase adulta quando já conseguiram provar que valia a pena;
Desculpem pelas centenas de talentos desperdiçados por não terem condições mínimas de pagar um transporte para ir ao treino, de se alimentar adequadamente, ou de pagar um "exame de faixa";
Desculpem por não permitirmos que estudem para poder se dedicar integralmente aos treinos.
Desculpem pelo sacrifício imposto aos seus pais que dedicaram seus poucos recursos para investir em algo que deveria ser oferecido gratuitamente;
Desculpem levá-los a acreditar que o esporte é uma das poucas maneiras de ascensão social para a classe menos favorecida no nosso país;
Desculpem pela incompetência dos nossos dirigentes esportivos;
Desculpem pelos dirigentes que se eternizam no poder sem apresentar novas propostas;
Desculpem pelos dirigentes que desviam verbas em benefício próprio;
Desculpem pela falta de uma política nacional voltada para o esporte;
Desculpem por só nos preocuparmos com leis voltadas para o futebol (Lei Zico, Lei Pelé, etc.);
Desculpem se a única lei que conhecem ligada ao esporte é a "Lei do Gérson" (coitado do Gérson);
Desculpem pelos secretários de esporte de "ocasião", cujas escolhas visam atender apenas, promessas de ocupação de espaços político-partidários (e com pouca verba no orçamento);
Desculpem pelos políticos que os recebem antes ou após grandes feitos (apenas os vencedores) para usá-los como instrumento de marketing político;
Desculpem por pensar em organizar "Olimpíadas" se ainda não conseguimos organizar nossos ministérios, nossas secretarias, nossas federações, nossa legislação esportiva;
Desculpem por forçá-los, contra a vontade, a se "exilarem" no exterior caso pretendam se aprimorar no esporte;
Desculpem pela cobrança indevida de parte da imprensa que pouco conhece e opina pelo senso comum.
Desculpem o povo brasileiro carente de ídolos e líderes por depositar em vocês toda a sua esperança;
Desculpem pela nossa paixão pelo esporte, que como toda paixão, nem sempre é baseada na razão;
Desculpem por levá-los do céu ao inferno em cada competição, pela expectativa criada;
Desculpem pelo rápido esquecimento quando partimos em busca de novos ídolos;
Desculpem pelas lágrimas na derrota, ou na vitória, pois é a forma que temos para extravasar o inexplicável orgulho de ser brasileiro e de, apesar de tudo, acreditar que um dia ainda estaremos entre os grandes.

Por RONALDO PACHECO DE OLIVEIRA FILHO - professor da Secretaria de Educação do DF (cedido à UnB) e da Universidade Católica de Brasília.

(texto veiculado no excelente Blog do Juca Kfouri, no dia 25 de setembro)

As reuniões do GECEF continuam a mil por hora na Unesp de Bauru. Aproveitando o término de mais uma edição dos Jogos Paraolímpicos, o grupo resolveu trabalhar o tema entre seus participantes.
A discussão girou em torno sempre do caráter de inclusão dos deficientes na sociedade através do esporte. A história dos Jogos Paraolímpicos mostra isso: desde o começo das primeiras competições entre deficientes o esporte era usado como forma de recuperar as pessoas e inclui-las entre as pessoas "normais" novamente. Tanto que o termo paraolímpico não vem de paraplégico, como se imagina, e sim de "paralelo aos Jogos Olímpicos", já que ocorre sempre depois da versão moderna dos Jogos Olímpicos.
Discutimos também a cobertura midiática nos Jogos Paraolímpicos e o crescente desempenho brasileiro, o que credencia nosso país como a mais nova potência paraolímpica. Na pauta entrou também a estrutura do país para com os nossos deficientes, muitas vezes abandonados e sem condição de exercerem seu esporte.
Por falar em estrutura, uma discussão que ficou inacabada e que queremos partilhar com você, leitor. Pela primeira vez Rio de Janeiro aparece bem cotada para sediar uma edição dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, isso no ano de 2016. Muito se discute sobre a capacidade brasileira de realizar os Jogos Olímpicos, mas não vimos ninguém ainda discutir o tema principal. Jogos Olímpicos, com esforço, o Rio realiza. Entretanto será que a estrutura da cidade será suficiente para os Jogos Paraolímpicos. Oras, a conquista de guias rebaixadas na rua para os cadeirantes é uma conquista recente. Pare para pensar: com os Jogos Paraolímpicos a cidade precisaria de uma frota de ônibus adaptados bem maior, um acesso fácil para os pontos turisticos, ruas e calçadas sem buraco, uma vila paraolímpica adaptada para todos os tipos de deficiência, além de uma maior preparação dos voluntários para tratar a pessoa com necessidades especiais, o que, convenhamos, é um dos pontos fracos de um país que não respeita seus deficientes. Jogos Olímpicos o Brasil tem capacidade de tirar de letra. Já os Jogos Paraolímpicos é um problema que ninguém pensou, e já estamos a oito anos. Esse é um problema muito grave para ser lembrado a apenas um ano de uma possível realização carioca dos Jogos da era moderna.

Eu quero levar uma vida moderninha
Deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista e não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo

Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme

Meu bem me deixa sempre muito à vontade
Ela me diz que é muito bom ter liberdade
Que não há mal nenhum em ter outra amizade
E que brigar por isso é muita crueldade

(Ultraje a Rigor)

Ciúmes de medalhas? De resultados? Ou até mesmo do sucesso?
Oras, um pouco de ciúmes não faz mal a ninguém....

O Brasil já pode comemorar! Pela primeira vez numa edição dos Jogos Paraolímpicos, e até mesmo Olímpicos, acabamos a competição no top ten no quadro de medalhas. O Brasil ficou na 9ª colocação, com 16 medalhas de ouro, 14 de prata e 17 de bronze, 47 no total. Ficamos na frente de potências como Espanha e França, países que respeitam mais seus deficientes.
Para fechar com chave de ouro, literalmente, a melhor campanha brasileira nos Jogos Paraolímpicos, mais duas medalhas foram conquistadas neste último dia de evento. Na maratona veio uma surpreendente medalha de prata com Tito Sena, que chegou em segundo lugar na classe T46, para amputados. O atleta apenas manteve a posição, chegando dois minutos antes do que o terceiro colocado.

Por fim mais uma medalha de ouro! A equipe de futebol de 5, para deficientes visuais, venceu a seleção chinesa, dona da casa, por 2 a 1 de virada e faturou o bicampeonato olímpico. Por coincidência, coube aos craques paraolímpicos honrarem o melhor futebol do mundo, já que neste caso a medalha de bronze foi para a Argentina.

O GECEF, que acompanhou todos os dias a participação brasileira em Pequim, parabeniza todos os 187 atletas que honraram a bandeira brasileira, mesmo sem a merecida atenção de nossas autoridades, que ainda ignoram o esporte como fator social. Cabe agora, com a melhor posição do país num quadro de medalhas, um melhor investimento nos esportes paraolímpicos, para que daqui a 4 anos possamos comemorar um avanço tanto na área esportiva quanto na área social.

No penúltimo dia de competições, o Brasil conseguiu superar o recorde de medalhas de ouro. Em Atenas foram 14 douradas. Agora, em Pequim, já conquistamos 15, com chances reais de conquistar mais uma amanhã, com o futebol de 5, que está na final.
A quebra do recorde, de fato, já era uma questão de tempo. Os resultados obtidos por nossos atletas não nos deixavam dúvidas sobre a evolução no quadro de medalhas. Se em Atenas conquistamos 14 douradas e 33 no total, nesta edição já contamos com 15 de ouro, 13 de prata e 17 de bronze, 45 no geral. A quatro anos ficamos no quadrado atletismo-natação-futebol- judô. Agora já conquistamos medalhas também na bocha, no remo, no hipismo e no tênis de mesa, além de termos mandado uma equipe de vôlei pela primeira vez, equipes de goalball e basquete masculino e feminino na mesma edição, entre outras façanhas.

A quebra do recorde veio nas pistas. Lucas Prado conquistou seu terceiro ouro, ao vencer os 400 metros da classe T11. Terezinha Guilhermina conquistou o outro ouro, ao vencer os 200 metros da classe T11. Foi o primeiro ouro da atleta em Pequim. A outra brasileira na prova, Jerusa Santos, também fez bonito e conquistou o bronze.

Ainda no atletismo veio mais uma medalha de prata para o país. A equipe masculina do revezamento 4x100 metros da classe T42-46 chegou em segundo lugar após uma arrancada impressionante nos metros finais, faturando uma surpreendente medalha de prata.

Entretanto, não só de alegrias viveu a delegação brasileira hoje em Pequim. A seleção de futebol de 7, formado por atletas com paralisia cerebral, perdeu a disputa ad medalha de bronze para o Irã, ao ser derrotado por 4 a 0. Uma pena para nossos craques, que demonstraram um futebol para medalha nestes Jogos Olímpicos.

Amanhã acontece a cerimônia de encerramento dos Jogos Paraolímpicos, não sem antes de haver a disputa brasileira por mais medalhas. Como já foi dito, o futebol de 5 defenderá o título olímpico contra a China, e os maratonistas Alex Mendonça e Aurélio Santos, na classe T12, e Ozivam Bonfim e Tito Sena, na classe T46 tentarão outra medalha para o atletismo brasileiro.

O GECEF parabeniza a todos os atletas paraolímpicos pela campanha e continua na torcida por mais medalhas neste último dia!

O Brasil pulverizou de vez o recorde anterior de medalhas conquistadas nesse 15 de setembro. Nossos atletas conquistaram mais seis medalhas neste dia e já somam 41 medalhas no total, com 13 de ouro, 12 de prata e 16 de bronze. O país ocupa a 11ª posição do quadro de medalhas, com as mesmas 13 medalhas douradas da Alemanha. A torcida é para que o Brasil fique no top ten pela primeira vez!!
O único ouro do dia veio novamente na natação, com André Brasil, que venceu os 400 metros livre da classe S10. Daniel Dias, o maior nome da delegação brasileira até aqui, conquistou mais duas pratas. A primeira veio na prova dos 50 metros livre da classe S5. A outro veio com a equipe do revezamento 4x50 metros medley 20 pontos. Na natação feminina, mais uma medalha de bronze, desta vez com Edenia Garcia, que chegou em terceiro na prova dos 50 metros livre da classe S4.

No atletismo, mais uma medalha, desta vez com o estreante Yohansson Nascimento, que chegou em terceiro nos 100 metros rasos da classe T46. A outra medalha do dia foi conquistada pelos nossos mesa-tenistas da classe C3, que não conseguiram superar a França na final, mas trouxeram uma inédita medalha de prata para o país, que nunca havia chegado numa semifinal paraolímpica no tênis de mesa.

Outro bom resultado brasileiro aconteceu no futebol de 5, já que nossos atletas farão a final contra a China na quarta-feira.

O GECEF parabeniza todos os medalhistas e fica na torcida pela quebra do recorde de medalhas de ouro do país!!!

O Brasil já possui sua melhor campanha em toda a história dos Jogos Paraolímpicos. Neste domingo o país conquistou mais quatro medalhas e superou o recorde de Atenas, a quatro anos, quando conquistou 33 ao todo. Agora o Brasil já soma 35 medalhas (12 de ouro, 9 de prata e 14 de bronze) e deve vir mais pelos próximos dias!
Três medalhas vieram do Cubo D'Agua novamente. Nos 50 metros livre da classe S10, novamente André Brasil, com o ouro, e Phelipe Andrews com a prata fizeram a dobradinha brasileira no pódio em Pequim. Já o bronze veio com Fabiana Sugimori nos 50 metros livre da classe S11.
O outro bronze veio novamente com Odair Ferreira, no Ninho dos Passaros. O atleta chegou em terceiro na prova dos 10 mil metros da classe T12. Esta é a terceira medalha de bronze do atleta em Pequim.
O futebol de sete, entretanto, não teve a mesma sorte. Na semifinal enfrentou a Ucrânia, atual campeã paraolímpica e perdeu por 6 a 0. A torcida agora é pela medalha de bronze, que certamente deve vir para o escrete brasileiro!
Se no futebol o Brasil teve uma derrota, no tênis de mesa podemos comemorar um resultado histórico para o tênis de mesa mundial. Nossa equipe masculina da classe C3 derrotou os chineses, favoritos e donos da casa, na semifinal e fazem a final contra a França. "É com ganhar do dream team americano no basquete", definiu o Comitê Paraolímpico Brasileiro, para se ter uma idéia da conquista. Era a primeira vez que o país estava representado na semifinal do tênis de mesa em Jogos Paraolímpicos. Uma medalha já está conquistada!!
Que nossos atletas continuem a quebrar recordes e tabus nos Jogos Paraolímpicos!

Neste dia 13 de setembro o Brasil conquistou mais três medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Foram duas medalhas de bronze e mais uma de ouro. Assim o país já soma 31 medalhas, sendo 11 de ouro, 8 de prata e 12 de bronze. A quebra do recorde de números de medalhas está bem próximo de acontecer. Faltam apenas três medalhas para superar o número total, e mais quatro de ouro para superar Atenas-2004.

Nas piscinas veio uma medalha de bronze. Vêronica Almeida conquistou a primeira medalha feminina na natação, com o terceiro lugar nos 50 metros borboleta. A nadadora, que sofre de uma doença rara e precisa nadar para aumentar sua expectativa de vida, superou-se para conquistar esse inédito bronze. Seu tempo na final foi quatro segundos abaixo do que ela vinha fazendo!

No atletismo veio mais duas medalhas. Terezinha Guilhermina conquistou o bronze nos 400 metros da classe T12, uma acima do que ela estava habituada a disputar. Já Lucas Prado faturou o ouro nos 200 metros da classe T11. Esta é a segunda medalha dourada de Lucas Prado, que é o grande nome do atletismo brasileiro nos Jogos.

Neste domingo teremos mais chances de medalhas para o Brasil. Na natação teremos André Brasil mais uma vez nas piscinas, além de Fabiana Sugimori, atual campeã olímpica. No atletismo é a vez novamente de Lucas Prado e Edson Pinheiro, enquanto que teremos semifinais no tênis de mesa e no futebol de sete. Na classe 3 do tênis de mesa o time brasileiro enfrenta os chineses. Já nossos craques do futebol fazem a semifinal contra a Ucrânia.

Boa sorte a todos os atletas brasileiros!


Em comparação ao desempenho brasileiro nos últimos dias de competições, podemos dizer que o Brasil não teve um resultado bom hoje, 12 de setembro, nos Jogos Paraolímpicos. Entretanto, por tudo o que nossos atletas já conquistaram, e sabendo da estrutura ineficiente que nós, sociedade e governo, damos a eles, estas duas medalhas são um excelente resultado para o nosso esporte.
Nas piscinas, novamente com Daniel Dias, veio a medalha de prata nos 100 metros peito da classe SB4. O atleta mostrou um certo cansaço, natural devido ao grande número de competições que ele disputou. Só nesta semana Daniel caiu 13 vezes nas piscinas!!!

Na bocha veio a décima medalha de ouro do país, que tem reais chances de quebrar o recorde de Atenas, a quatro anos, quando conquistou 14 medalhas douradas. Dirceu Pinto, que ja havia ganho a medalha de ouro na disputa individual da bocha na classe BC4, e Eliseu Santos, bronze na mesma disputa, formaram a dupla perfeita e conquistaram o segundo ouro da bocha brasileira, ao derrotarem a dupla portuguesa na final.

Neste sabado teremos mais boas chances de medalhas. Lucas Prado está na final dos 200 metros no atletismo, na classe T11. Terezinha Guilhermina, também na classe T11, tentará mais uma medalha nos Jogos Paraolímpicos. André Brasil estará no cubo d'agua. E o ciclista Soelito Gohr terá mais uma chance de trazer uma medalha para o país na prova de estrada da classe LC1.

O GECEF dá os parabens aos medalhaistas de hoje e continua na torcida por mais medalhas brasileiras!

O Brasil conquistou nesta quinta-feira mais seis medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Agora o Brasil já soma 26 medalhas, sendo 9 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze, muito próximo do recorde de Atenas, quando conquistamos 33 medalhas, com 14 de ouro. Aliás, no quadro de medalhas já mostramos uma evolução, pois estamos no top ten, mais precisamente na sétima colocação.
Neste dia 11 de setembro a única medalha dourada do país veio nas piscinas, com o novo herói olímpico brasileiro: Daniel Dias. O nadador conquistou sua quarta medalha de ouro, ao faturar a disputa dos 200 metros medley da classe SM5, e estabelecer novo recorde mundial. Daniel, aliás, ajudou a equipe masculina do revezamento 4x50 metros medley 20 pts. a conquistar a medalha de bronze. André Brasil conquistou a outra medalha da natação brasileira, ao ficar com a prata nos 200 metros medley da classe SM11.

O cavaleiro Marcos Alves conquistou a segunda medalha do hipismo brasileiro. Na disputa individual livre da classe Ib, Joca, como é conhecido, conquistou novamente a medalha de bronze. No remo outra medalha histórica. Na disputa do skiff duplo misto, Elton Santana e Josiene Lima também faturaram a medalha de bronze.

O atletismo brasileiro teve um dia fraco hoje. Apenas uma medalha, com o bronze de Odair Ferreira nos 5000 metros da classe T13. Nos outros esportes o Brasil quase conquistou a medalha de bronze no tenis de mesa, mas Luiz Algacir foi derrotado pelo espanhol Tomas Pinas na classe S3 por tres sets a zero. E a equipe de futebol de cinco ficou no empate sem gols com a Argentina.

O GECEF espera relatar mais medalhas brasileiras nos próximos dias!

Um abraço a todos!

O Brasil continua conquistando ótimos resultados nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nos últimos dois dias de competições o país conquistou nada menos do que 14 medelhas, com 5 de ouro, 5 de prata e 4 de bronze.

Na natação a dupla André Brasil e Daniel Dias continua rendendo medalhas. Na terça-feira Daniel conquistou seu terceiro ouro nos Jogos, ao vencer os 200 metros livre da classe S5. No dia seguinte foi a vez da prata, na prova dos 50 metros borboleta. André Brasil conquistou o ouro nos 100 metros livre da classe S10, e teve a companhia do outro brasileiro, Phelipe Andrews, que ficou com a medalha de prata.
No judô, o Brasil conheceu seu primeiro tetracampeão olímpico, com o judoca Antonio Tenório, que confirmou o favoritismo e faturou a medalha de our na categoria até 100 quilos. A outra medalha do judô foi de prata, com Deanne Almeida, que ganhou a medalha de prata na categoria acima de 70 quilos.

O atletismo também rendeu suas primeiras medalhas para o país. Lucas Prada trouxe o primeiro ouro brasileiro, ao vencer os 100 metros da classe T11. No feminino, Terezinha Guilhermina ficou com a prata e Adria Santos, na sua sexta Olímpiada, ficou com o bronze. Nesta quarta-feira, mais duas medalhas no atletismo. Odair Ferreira conquistou o bronze nos 800 metros da classe T12. Já Shirlene Coelho, no lançamento de dardo da classe F37, chegou a quebrar duas vezes o recorde mundial, mas no final acabou com a medalha de prata.

E nestes dois dias tivemos medalhas históricas para o país. No hipismo conquistamos nossa primeira medalha, com o cavaleiro Marcos Alves, que ficou com o bronze no adestramento individual grau Ib. Já na bocha, esporte que trouxe a primeira medalha paraolímpica do país em 1976, conquistamos o inédito ouro com Dirceu Pinto na categoria BC4. De quebra, Eliseu Santos conquistou o bronze na mesma prova.

O GECEF parabeniza os atletas pelos bons resultados e continua na torcida para mais medalhas!

O Brasil continua a sina de bons resultados nos Jogos Paraolímpicos em Pequim. Neste segundo dia foram mais três medalhas conquistadas, sendo duas de ouro e uma de bronze.
As medalhas douradas, mais uma vez, vieram das piscinas. Daniel Dias conquistou a segunda medalha de ouro, ao vencer os 50 metros livre da classe S5. A vitória foi incrível e só foi decidida nos metros finais, quando o brasileiro superou o chinês Junquan He, que havia batido o recorde mundial nas eliminatórias. Francisco Avelino, o outro brasileiro na prova, chegou na sétima colocação.

O outro ouro foi de André Brasil, que venceu com folga os 100 metros borboleta da classe S10 e ainda quebrou o recorde mundial. Em todo o momento da disputa André foi superior aos adversários, e conquistou o ouro com mais de dois segundos de diferença para o segundo colocado.

A medalha de bronze veio nos tatames, com a judoca Daniele Silva, que venceu a argelina Mounia Karkar na disputa do bronze da categoria 57 kg. Daniele perdeu sua primeira luta, mas deu a volta por cima e venceu a repescagem. A outra judoca brasileira, Lucia Teixeira, foi eliminada na repescagem.

Outros resultados brasileiros em Pequim: o futebol de 7 estreou com vitória contra a Holanda por 1 a 0. Goalball feminino conquista a primeira vitória ao derrotar o Canadá por 6 a 5. Já a seleção masculina de vôlei perdeu a segunda, desta para o Irã, por dois sets a zero. O ciclista Soelito Gohr, esperança de medalha do Brasil, infelizmente perdeu a disputa do bronze e terminou na 4ª colocação na disputa de perseguição da classe LC1.

O GECEF volta amanhã com mais notícias dos Jogos Paraolímpicos!

Um abraço a todos!

A estréia do Brasil nos Jogos Paraolímpicos não poderia ter sido melhor. Logo de cara, três medalhas para nossos atletas. As judocas Karla Cardoso (48 kg) e Michelle Ferreira (52 kg) ganharam as medalhas de prata e bronze, respectivamente. Já o nadador Daniel Dias conquistou o primeiro ouro para o Brasil, nos 100 metros livre da classe S5, e ainda cravou novo recorde mundial.
No judô faltou mais sorte para as meninas brasileiras. Karla foi derrotada apenas na final para a chinesa Wuaping Guo, por ippon. Esta é a segunda medalha de Karla, que também foi prata em Atenas. Já Michelle Ferreira perdeu sua segunda luta e foi para a disputa do bronze. Lá não teve jeito. Com um ippon, ela derrotou a espanhola Scheila Hernandez, e conquistou o bronze junto com a russa Alesya Stepanyuk. O ouro foi para a chinesa Na Cui e a prata para a francesa Sandrine Aurieres-Martinet.

Na natação a piscina foi verde-amarela! Daniel Dias confirmou o favoritismo e conquistou o ouro na prova dos 100 metros livre da classe S5, onde abaixou o recorde mundial em quase dois segundos, com o tempo de 1'11''05. É o primeiro ouro da natação brasileira nos Jogos Paraolimpicos, que tentará sair da sombra de Clodoaldo Silva, que aliás, obrigado a competir em todas as provas, foi o sexto na mesma prova do Daniel.

Outros brasileiros estrearam ontem nos Jogos. O futebol de cinco, praticado por cegos, estreou com vitória e segue firme rumo ao bicampeonato olimpico. As equipes de basquete em cadeiras de roda estrearam com derrota. A equipe feminina perdeu da Alemanha, enquanto que a masculina deixou a vitória escapar no último quarto. A equipe de vôlei sentado estreou com derrota para o Egito e a equipe de goalball feminino perdeu para a China.

O GECEF continuará acompanhando os atletas brasileiros e trazendo o resumo do dia da participação brasileira. Boa sorte a nossos atletas!


Apesar de pouco comentado na mídia, os Jogos Paraolimpicos de Pequim tiveram sua cerimônia de abertura hoje de manhã (horário brasileiro), às 9 horas.

Numa cerimônia linda, igualável às festividades dos Jogos Olímpicos, destaque para os atletas que desfilavam em suas cadeiras de roda, muletas e próteses, vendo, ou sentindo, todas as emoções que o esporte pode proporcionar às pessoas. Os Jogos Paraolimpicos contam com os verdadeiros campeões, aqueles que possuem o tal do espirito olimpico que Pierre de Coubertin falou em 1896, para os "normais".

Destaque também para os nossos valorosos atletas brasileiros, que colocaram o nome do país lá em cima em Atenas, com 14 medalhas de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, 33 medalhas no total e a 14ª colocação no quadro geral de medalhas. Ou seja, apesar de todo o apoio, nossos atletas olimpicos trouxeram 37 medalhas nas últimas tres edições dos Jogos, em Sidney, Atenas e Pequim. Em apenas uma edição, nossos atletas paraolimpicos, sozinhos, trouxeram 33.

Mais uma razão para torcermos por ele.

Por acreditarmos que o esporte é aberto a todas as pessoas, o GECEF dará o mesmo espaço que foi dado aos atletas olímpicos. Mesmo porque, agora, poderemos comemorar a conquista de mais medalhas!

Boa sorte a todos os nossos atletas!

Embalados pelo ouro de Cesar Cielo e de Maurren Maggi, o GECEF discutiu com afinco as modalidades individuais em seu terceiro encontro neste segundo semestre de 2008.
Antes do debate, uma acalorada discussão sobre os destaques individuais dos últimos Jogos Olímpicos, que invariavelmente ficou entre Michael Phelps e Usain Bolt. Logo no começo, já houve a classificação do esporte individual, assim como no encontro sobre os esportes coletivos, mas já com a primeira diferenciação: se no esporte coletivo o fator psicológico não influencia muito o resultado final, nos esportes individuais a psicologia é constante no atleta, que não enfrenta apenas seu adversário, mas seus próprios limites, fisicos e mentais.
Depois, uma divisão em dois grupos, para facilitar a discussão, entre os esportes com contato direto com o adversário, conhecido como atividades ludomotoras, e os esportes individuais sem contato direto com o adversário. Analisamos o desempenho brasileiro nos esportes individuais ao longo dos Jogos Olímpicos, focando, é claro, nesta última edição, onde destacamos a grande presença feminina nas finais olimpicas.
A discussão também abordou um pouco dos esportes de inverno, tema que será retomado no encontro do dia 21 dee outubro, e que mostra o Brasil em grande ascensão, apesar de sermos um país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza!
Na próxima semana fechamos as apresentações olimpicas, com uma discussão sobre o futebol olímpico, disputado bem antes da criação da Copa do Mundo, e título que o Brasil, o país do futebol, ainda não conquistou.
Um abraço a todos!

As competições dos Jogos Olímpicos já acabaram, mas o evento ainda repercute no GECEF. Dando seqüência ao especial sobre os Jogos Olímpicos, amanhã a reunião terá como temática a disputa de competições individuais. Este será o terceiro encontro do grupo neste semestre, que abordou a história dos Jogos no primeiro encontro e os esportes coletivos no segundo encontro.
O tema é propício para discussão, já que nesta edição dos Jogos tivemos excelentes resultados com nossos atletas, como o ouro de Cesar Cielo na natação e de Maurren Maggi no atletismo, além de vários outros atletas que conseguiram um resultado surpreendente nas disputas individuais.
Os encontro do GECEF são abertos ao público e acontecem toda terça-feira, às 17h30, na Sala de Reuniões do Depto. Ciencias Humanas da Unesp-Bauru.
Um abraço a todos!

Embalados com a medalha dourada das meninas do vôlei de praia, os integrantes do GECEF abordaram a prática dos esportes coletivos e a cobertura da mídia sobre estes esportes.
Mais uma vez a alegria e a descontração marcaram a conversa entre os integrantes, que sempre recorreram a histórias envolvendo o futebol, o basquete, vôlei, entre outros esportes. Novamente um bom número de pessoas discutiram e aumentaram a qualidade do debate do GECEF, que se consolida dia após dia como um importante grupo de estudos sobre o esporte.
A reunião começou com as várias definições de esporte coletivo, desde o aspecto fisico até o psicológico, tema que rendeu uma boa discussão, haja visto a performance das equipes brasileiras nas últimas Olímpiadas.
Depois abordamos um pouco sobre o doping nos esportes coletivos, antes de entrar na cobertura jornalística que se dá a esses esportes aqui no Brasil e no restante do mundo. Não é segredo para ninguém que os esportes coletivos atraem os maiores números de público em várias competições.
Por fim, mostramos o desempenho brasileiro nos esportes coletivos que integram os Jogos Olímpicos, além de trazer para a discussão alguns esportes desconhecidos e exóticos para o grande público, como o punhobol e o corfebol.
Semana que vem teremos nova reunião, desta vez tratando dos esportes individuais. Para os interessados em participar, as reuniões do GECEF acontecem toda terça-feira, a partir das 17 horas, na sala de reuniões do Depto.Ciencias Humanas da Unesp de Bauru.
Um abraço esportivo a todos!


Por 19 dias Pequim transformou-se na capital mundial do esporte, com a realização dos Jogos Olímpicos. E a festa de encerramente foi linda, digna dos melhores momentos da história das Olimpíadas.

Durante estes 19 dias acompanhamos o surgimento de campeões, não só olimpicos, mas também de superação, espirito e de vontade. Imagens que ficarão para sempre na nossa retina e memória. Lembranças que irão marcar para sempre nossas vidas.

Ou alguém não ouviu falar de Michael Phelps e Usain Bolt, novos heróis olímpicos, e fenomenos já consagrados? Quem não abrirá um sorriso quando ouvir o nome de Maurren Maggi e Cesar Cielo, juntando-se a Robert Scheidt, Ricardo, Tiago Camilo entre outros? Quem não se emocionou com a história do judoca Eduardo Santos, com o ciclista Luciano Pagliarini, que competiu com pedra no rim, ou do choro de Diego Hypólito?

Os Jogos de Pequim já acabaram. Mas o esporte, graças a Deus, continua. Jogos Olímpicos de Verão, agora, só em 2012, na européia Londres. Antes, porém, para alegria de todos os amantes do esporte, teremos Jogos Olimpicos de Inverno, em Vancouver, Copa do Mundo de Futebol, na Africa do Sul, e Jogos Pan-Americanos em Guadalajara. Sem falar nas diversas competições que ocorrem por todo o canto do planeta.

Um abraço esportivo a todos!

Não foi a medalha que muitos esperavam, mas nem por isso é motivo de lamentação. Numa partida duríssima contra os norte-americanos (nossos maiores rivais), a seleção masculina de vôlei perdeu por 3 sets a 1 e conquistou a medalha de prata, a última do país nos Jogos de Pequim.
Seria injusto com essa fantástica seleção, que estará sempre entre as melhores de todos os tempos em qualquer esporte, ser caluniada por não ter ganho o ouro. Em sete anos foram mais de 30 conquistas, sendo seis Ligas Mundiais, dois Campeonatos Mundiais (até então inéditos) e duas medalhas olímpicas. Esta seleção de vôlei mostrou para nós, brasileiros, que existe vida além do futebol.

Com este resultado, os atletas brasileiros fecham Pequim com 15 medalhas, sendo 3 de ouro, 4 de prata e 8 de bronze, igualando a campanha de Atlanta-1996, onde a equipe também conquistou 15 medalhas e 3 de ouro. Entretanto, foi visível a evolução do esporte brasileiro, mesmo sem quebrar o recorde de medalhas.

Estes Jogos Olímpicos demonstraram a evolução da natação brasileira, com o primeiro ouro para César Cielo. O atletismo conquistou uma medalha dourada após 24 anos, e a primeira com uma mulher. As mulheres, inclusive, tiveram uma participação histórica, com medalhas no judô, taekwondo, vela e a de ouro com as meninas do vôlei.

A expectativa para Londres-2012 é das melhores. O GECEF, apesar da torcida para os atletas brasileiros, sempre analisa com olhar crítico os resultados brasileiros. E Pequim-08 mostrou, que além dos esportes já tradicionais do país, como judô e vela, o Brasil conta com grandes nomes na ginástica, no atletismo e continua forte nos esportes coletivos.

Os Jogos Olímpicos de Pequim acabaram, mas o espiríto olímpico continua. E vai até Londres, daqui a quatro anos. Que o esporte brasileiro continue nesta crescente evolução!

Superação. Essa é a palavra que define melhor as duas medalhas conquistadas pelo Brasil neste penúltimo dia de competições. E para comprovar a evolução do esporte feminino brasileiro em Jogos Olímpicos, novamente foram as mulheres responsáveis pelas conquistas.

Em Atenas-2004 tanto a seleção brasileira de vôlei quanto Natalia Falavigna no taekwondo terminaram na quarta colocação, muito perto da medalha. As meninas do vôlei eram as que enfrentavam o pior momento. Com uma campanha indiscutível, elas chegaram a ter seis match points para ir à final daquela Olimpiada, mas sofreu a virada e aguentaram por quatro anos o rótulo de amarelar em decisões.


Mas Pequim reservou uma surpresa para elas. Novamente com uma campanha indiscutível, praticamente com o mesmo time (só que desta vez mais experientes e mais coesas) elas atropelaram uma a uma as adversárias e conquistaram mais uma medalha de ouro para as mulheres brasileiras. Tres sets a um na final com as norte-americanas, e o título olímpico, a muito tempo merecido, para nossas meninas do vôlei.

Natalia Falavigna também lutava por uma medalha olímpica. Quarta colocada em Atenas, campeã mundial em 2005, vice em 2007 e prata no Pan do Rio, ela queria trazer a primeira medalha brasileira para o taekwondo, mais um esporte que sofre na mão de confederações e dirigentes. A semifinal foi durissima, terminando empatada e sendo decidida apenas na escolha dos árbitros. Não deu. Segundo eles, ela não demonstrara combatividade e teve que disputar a medalha de bronze. E essa não teve jeito. Ela lutou com maestria e conquistou a inédita medalha.

No último dia de competições é a vez dos homens lutarem por medalhas. A seleção de volei enfrenta os EUA na final, enquanto que Marilson Gomes do Santos, José Telles da Conceição e Franck Caldeira tentam mais uma medalha na maratona.


Boa sorte aos homens e parabens as nossas mulheres lutadoras e vitoriosas!

O Brasil conquistou sua segunda medalha de ouro no antepenúltimo dia de competições dos Jogos Olímpicos de Pequim. E a conquista é histórica para o atletismo e o esporte do país. Maurren Higa Maggi conquistou a medalha de ouro na prova do salto em distância, com a marca de 7, 04m, um centimetro a mais do que a russa Tatyana Lebedeva, tornando-se a primeira medalhista feminina do atletismo na história, além de se tornar a primeira mulher campeã olimpica em provas individuais.

As conquistas, entretanto, simbolizam apenas sua volta por cima ao esporte. Por duas Olimpíadas ela viu o sonho da medalha ser adiado. Em Sidney-2000 ela era uma das favoritas, mas uma contusão ainda nas eliminatórias a deixou somente com a 25ª marca. Já em Atenas-2004 ela cumpria a suspensão de dois anos por doping, numa história ainda mal explicada, detectado um ano antes, na véspera dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo. Nas duas ocasiões Maurren vivia uma grande fase.

Durante o doping ela resolveu abandonar o esporte, se casou, teve um filha, Sofia, e depois encarou o divórcio. Em 2006 resolveu voltar a competir, e a volta não podia ser melhor. Campeã no Pan do Rio, a saltadora emplacou uma seqüência de boas provas, inclusive com a prata no mundial indoor. Nos Jogos de Pequim-2008, após oito anos de espera, finalmente a medalha apareceu. Maurren começou a disputa como dona da terceira melhor marca do ano. Aproveitou o fato da principal adversária, a portuguesa Naíde Gomes, cair ainda nas eliminatórias e saltou, literalmente, para a medalha de ouro ao cravar a marca de 7,04m.

Assim, o Brasil já soma 12 medalhas, sendo duas de ouro, tres de prata e sete de bronze, já que as duplas Ricardo/Emanuel e Marcio/Fabio Luiz faturaram o bronze e a prata respectivamente. Ainda no atletismo, mais dois resultados surpreendentes. No revezamento 4x100m, tanto masculino, quanto feminino, nossos atletas terminaram na quarta colocação.

Nossos parabéns a mais nova heroína olímpica brasileira!


O Brasil conquistou suas primeiras medalhas de prata neste dia de competições. Entretanto ambas receberam comemorações diferentes por suas conquistas. Robert Scheidt e Bruno Prada, velejadores da classe star demonstraram sua recuperação e conquistaram a medalha de prata, algo impensável em regatas passadas. Já o futebol feminino, embalado pela confiança e pelas belas apresentações, sucumbiu novamente diante das norte-americanas na prorrogação.


O clima de tristeza era evidente nas jogadoras da seleção, que lutaram muito para a conquista do ouro e eram apontadas como favoritas, ainda mais depois da goleada sobre a Alemanha, campeã mundial. Entretanto a partida contra os Estados Unidos foi durissima, onde as jogadoras brasileiras não conseguiram superar a forte marcação das adversárias. Se faltou a medalha de ouro, jamais poderemos afirmar que faltou raça. As brasileiras lutaram muito e se dedicaram de corpo e alma, coisa que faltou para a seleção masculina.



A conquista da prata na vela apenas mostra a tradição brasileira nesse esporte, apesar de não conquistar nenhum ouro nesta edição dos Jogos. A dupla Scheidt e Prada aproveitaram os ventos e chegaram em terceiro na regata decisiva. Como a dupla sueca, que estava em segunda na classificação, chegou na última colocação, os velejadores brasileiros conquistaram a medalha.


Outros brasileiros tiveram chances de medalhas, mas não obtiveram êxito. Jadel Gregório não repetiu as boas atuações do ano passado e terminou o salto triplo em sexto. Rodrigo Pessoa ficou em quinto na competição de saltos no hipismo e a dupla brasileira do volei de praia, Renata e Talita, perderam para as chinesas na disputa do bronze. Para aliviar as tristezas, a equipe feminina de vôlei de quadra conquistou a inédita vaga na final olímpica.


O GECEF sempre prega o ideal olímpico e o apoio a todos os níveis de esporte. Lembramos que os esportistas brasileiros, que sofrem com a falta de apoio e com a falta de estrutura, já são verdadeiros campeões ao disputar medalhas.


Parabens a todos, medalhistas ou não!


Nesta terça-feira, dia 19 de agosto, começaram os encontros de 2° semestre do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) na Unesp de Bauru. Na abertura, além da apresentação do cronograma de atividades, já ocorreu a primeira reunião, que teve como temática os Jogos Olímpicos, aproveitando a disputa em Pequim-08 e o Seminário organizado no primeiro semestre.

Comprovando a expansão do grupo, novos integrantes apareceram para aumentar em qualidade as discussões acerca do esporte e da cobertura jornalística nestes esportes. Como marca do grupo, o bom humor e a descontração marcaram o clima neste primeiro encontro, é claro, sem antes uns bons palpites sobre o desempenho dos atletas nos Jogos Olímpicos.

Nesta primeira reunião discutimos sobre o verdadeiro espirito olímpico (ou a falta dele) em alguns esportes e em edições passadas. Abordamos também a origem dos Jogos, desde 776 a.C., pelos gregos, e os esportes praticados nos Jogos Antigos. Discutimos também a origem dos Jogos modernos e da dedicação de Pierre de Coubertin, criador da edição moderna dos Jogos, que dedicou toda sua fortuna para a realização dos Jogos Olimpicos e que morreu pobre e isolado. Para finalizar, acompanhamos o desempenho brasileiro através dos anos, além dos prognósticos para as próximas competições.

Semana que vem acontece nova reunião com os integrantes do GECEF. No dia 26 de agosto, ainda na esteira dos Jogos, o tema será esportes coletivos e suas peculiaridades. A reunião acontecerá na Sala de Reuniões do Depto. Ciencias Humanas e é aberta a todos os interessados.


Na foto, a cerimônia de abertura da 29ª edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, no belissímo Ninho do Passáro.

Um abraço a todos!


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar


Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar


Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha


Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

(Garota de Ipanema - Tom Jobim e Vinicius de Moraes)



As velejadoras Fernanda de Oliveira e Isabel Swan, da classe 470, fizeram história neste 18 de agosto. Elas tornaram-se as primeiras mulheres do Brasil a conquistar uma medalha olimpica na vela, o esporte mais premiado do país em Jogos Olímpicos.
A dupla conquistou a incrível medalha de bronze, consolidando um ótimo ano, já que terminaram também na quarta posição no último mundial da categoria. Na regata que valia medalha, a dupla brasileira já entrou na terceira colocação, com remotas chances de prata e quase nenhuma de ouro. Assim elas entraram focadas em assegurar a inédita medalha para a vela brasileira. Com uma ótima performance, elas simplesmente venceram a regata, não dando chance para as outras adversárias.
A inédita medalha da vela feminina com Fernanda Oliveira e Isabel Swan apenas consolida a evolução do esporte feminino no país. Ketleyn Quadros, bronze no judô, também obteve esse ineditismo. Poliana de Paula, na canoagem slalom, por pouco não chega na final. Fabiana Murer, Jade Barbosa e Edinanci Silva quase chegaram à medalha, além, é claro das meninas no vôlei e do futebol, que têm tudo para conquistar o ouro.
Parabens a todas as mulheres esportivas do Brasil!


O Cubo D'Agua, um dos locais de competição mais lindos de Pequim e palco do show de Michael Phelps, viu ontem a consagração do mais novo herói olimpico brasileiro.
César Cielo Filho tornou-se o nadador brasileiro mais premiado na história dos Jogos Olímpicos ao conquistar o ouro na prova dos 50 metros livre, a competição mais rápida da natação. Além do ouro, Cielo também conquistou o bronze na prova dos 100 metros livre.
Para conquistar o ouro, o atleta mostrou uma regularidade e competencia desde o primeiro dia de competições. Depois de chegar ao pódio nos 100m metros, ele já adiantara que iria conquistar a medalha de ouro, num desses relapsos proféticos que acontecem a atletas de alto nível. Com as duas medalhas de Cesar Cielo, o Brasil soma 11 medalhas na natação em Olímpiadas, e a primeira de ouro. Gustavo Borges, com duas medalhas de prata e duas de bronze, continua com mais medalhas, mas o ouro de Cielo o coloca como principal nadador olímpico do país, como o próprio Gustavo Borges fez questão de frisar na transmissão.
Além das medalhas de Cesar Cielo, o Brasil conquistou mais tres bronzes no judô, com Leandro Guilheiro e Tiago Camilo, no masculino, e a inédita medalha de bronze para o judô feminino, com Ketleyn Quadros. Nesta próxima semana, teremos mais chances de medalhas na ginástica, no atletistmo e nos esportes coletivos.
Boa semana olimpica para todos!
E lembrando que na terça-feira, dia 19 de agosto, recomeça os encontros do GECEF, com o tema Jogos Olímpicos!
Um abraço a todos!

Olá Colegas!
Após um longo período de férias, os encontros do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) voltam nesta terça-feira, dia 19 de agosto, na Sala de Reuniões do Departamento de Ciencias Humanas na UNESP de Bauru.
Aproveitando a disputa dos Jogos Olímpicos e a temática do III Seminário de Comunicação Esportiva, realizado em maio, o tema desta primeira reunião será a história dos Jogos Olímpicos, onde abordaremos temas como Olímpiadas, espírito olímpico, além é claro, de observar a participação dos grandes atletas mundiais e o desempenho brasileiro nos Jogos da Era Moderna.
Disponibilizaremos também o cronograma de atividades, que abordarão diversos temas até novembro, quando se encerram as atividades do Grupo. Em breve, no blog, também colocaremos a programação dos encontros.
Contamos com a presença de todos!

A uma semana do III Seminário de Comunicação Esportiva: Brasil Olímpico, o GECEF (Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol) divulgou a programação completa do evento que vem crescendo a cada ano. Neste ano a organização antecipou a realização do Seminário, aproveitando a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim, em Agosto.
O evento contará com a participação de jornalistas da região de Bauru, pesquisadores da área esportiva e com uma novidade esse ano: a participação de atletas e ex-atletas de esportes olímpicos para falarem da disputa dos Jogos, além da apresentação de trabalhos que ajudam a desenvolver os estudos sobre comunicação esportiva.
O evento começa na noite de terça-feira (27/05), com a mesa-redonda "O interior de São Paulo e a formação esportiva", às 19h30, e terá como componentes os jornalistas Franco Junior (96 FM), Júlio Pegnariol (Jornal Bom Dia), Wagner Teodoro (Jornal da Cidade) e Rafael Mainini (Rádio Véritas). Na quarta-feira às 14 horas temos a "Roda de Histórias: causos & memórias". O evento é uma tradição do seminário, com histórias engraçadas sobre a cobertura esportiva. Estarão presentes nela os jornalistas Bruno Mestrinelli (Jornal Bom Dia), Márcio Miranda (Rádio Auriverde), Walter Lisboa (rádio Unesp) e Beto Cassolo (Rádio Piratininga de Jaú). Para encerrar a quarta-feira o pesquisador Luciano V. Barros Maluly (ECA-USP) faz sua palestra sobre a reportagem esportiva no Brasil.
Na quinta-feira a tarde, às 14 horas, uma mesa redonda sobre Esportes Olímpicos. O evento contará com a participação de Guerrinha (Basquete), Mário Sabino (Judô), Thiago Sakamoto (Natação) e Luiza Borges Carvalho (Pólo Aquatico-Pinheiros). No mesmo dia a noite temos a palestra com a professora Kátia Rúbio (EEFE-USP), que falará sobre heróis olímpicos.
Para encerrar o evento, teremos a Sessão de Comunicações, às 14 horas, que mostrará trabalhos realizados por alunos e professores. No encerramento do III Seminário, às 19h30, o narrador da Rede Bandeirantes, Silvio Luiz, fará uma palestra onde fala da carreira e das dificuldades na profissão em relação aos esportes olímpicos.
Os eventos acontecem na Sala 1 da Universidade Estadual Paulista (UNESP), com exceção da Sessão de comunicações, que acontecerão nas salas 73,74 e 75. A organização conta com a grande presença de público e espera ajudar a desenvolver os estudos na área esportiva.
Contamos com vocês!
Um abraço a todos!

Caros colegas!

Convido a todos para apresentarem seus trabalhos relacionados ao esporte no III Seminário de Comunicação Esportiva: Brasil Olímpico. As sessões de comunicação são abertas aos trabalhos que já foram finalizados, ou que ainda estão na fase de elaboração.
O evento congrega estudiosos e profissionais que têm o esporte como objeto de reflexão.
Os temas serão abordados em palestras, mesas-redondas, roda de histórias, compostas por convidados e em apresentação de comunicações.

Instruções para o envio de resumos

1. Prazo de submissão
A data-limite é 30 de abril de 2008. Deverá ser entregue/enviado para o departamento de Ciencias Humanas ou para o e-mail: srturtelli@faac.unesp.br

2. Formatação dos resumos
Deverão ser submetidos em arquivos no formato Microsoft Word (.doc), com até 150 palavras, acompanhados de 3 a 5 palavras-chave e conter o título do trabalho, o(s) nome(s) do(s) autor(es) e sua filiação institucional. A fonte é Times New Roman, corpo 12, com espaçamento simples entre as linhas

Contamos com a grande presença de trabalhos!

Até a próxima!

Os integrantes do GECEF já começam a decidir os preparativos para o III Seminário de Comunicação Esportiva. A partir deste ano o seminário será organizado no primeiro semestre e está previsto para a última semana de maio. Com o tema de "Brasil Olímpico" a comissão quer aproveitar a realização dos Jogos Olímpicos para trazer ao debate outros esportes que, juntamente com o futebol, também dão alegria aos brasileiros, ou os que não aparecem com freqüencia na mídia brasileira.
Os interessados em saber mais sobre a realização do III Seminário podem assistir os debates que acontecem toda terça-feira, às 17h30, na Sala de Reuniões do Departamento de Ciências Humanas.
Um abraço a todos!

Depois de três meses de férias, o GECEF retoma suas atividades na próxima terça-feira, dia 25 de março, na sala de reuniões do Depto. Ciencias Humanas, às 17 horas.
O primeiro evento do ano debaterá os temas das próximas reuniões e o formato das discussões. O GECEF também começa a planejar o III Seminário de Comunicação Esportiva e Futebol, que deverá ocorrer ainda no primeiro semestre. O sucesso das duas primeiras edições deverá servir de base para esta edição, mas algumas novidades podem aparecer neste ano.
A primeira reunião do ano é aberta a todos que quiserem debater o esporte e enriquecer ainda mais nossas discussões sobre o tema.
Contamos com a presença de todos!

Felicidades e um ano esportivo para você cheio de bons resultados, seja em cima do pódio ou apenas na arena esportiva como parte da grande festa de emoção que só o esporte democratiza e proporciona.
Foi assim que terminou o último post de 2007 do GECEF, o Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol, desenvolvido na Unesp de Bauru e que conta com animados amantes do esporte.
Todo começo de ano é assim. Quem nunca ouviu o chavão que virou o título desta postagem?Sempre esperamos que o ano que chega seja melhor do que o ano que passou e que grandes conquistas superem os feitos do passado. E este ano é propício a essas mudanças.
Em 2008, além de contarmos com um dia a mais no calendário (segundo palmeirenses, o Corinthians vai ficar um dia a mais na Segunda Divisão), no mês de agosto acontece a 26ª edição dos Jogos Olímpicos Modernos, em Pequim, capital chinesa. Mas esta não é uma Olimpíada igual às outras, ela pode ser a porta de entrada para novas eras.
Pela primeira vez em muitos anos podemos ter uma edição dos Jogos com excelente infra-estrutura e condições de segurança, algo que sempre defendemos nas reuniões do GECEF, para a perfeita prática e cobertura esportiva.
O Brasil entra com fortes candidatos ao ouro olímpico, levantando ainda mais o nome do país como uma potência do esporte. Os atletas brasileiros têm tudo para quebrar o recorde de medalhas, tanto as douradas como na totalidade.
Jadel Gregório, Jade Barbosa, Tiago Camilo, Tiago Pereira, a seleção feminina de futebol, as seleções de vôlei... tantos nomes, tantas conquistas e tanta torcida para melhores resultados. Pode ser uma chance de recomeço para outros esportes, como o basquete masculino, que pode recuperar a mística perdida em algum jogo dramático e surpreendente.
Este ano também marca mudanças para nós, integrantes do GECEF. Será a primeira temporada sem os dois mais ilustres integrantes da equipe que eles fundaram e guiaram por dois anos. Daniel Gomes e William Douglas certamente deixarão saudades nas reuniões. Porém, como bons aprendizes que fomos, pretendemos seguir adiante com os projetos que eles iniciaram, sempre com o mesmo espírito dos atletas brasileiros, esperando que 2008 seja bem melhor do que o excelente 2007.
Para isso, contamos com o apoio de todos os integrantes, além dos futuros participantes, que ajudarão a manter a qualidade da discussão. E que no começo de 2009 possamos contar os grandes feitos esportivos e do GECEF.
Aliás, março já está aí, com novas reuniões do grupo! Um abraço a todos!

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Em breve!