O Esporte Brasileiro em tempos de exaltação: Sob a égide da ditadura (1964-1985)

Por Marina Goulart

Na última reunião do GECEF – Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol – UNESP foi apresentado o trabalho O Esporte Brasileiro em tempos de exaltação: Sob a égide da ditadura (1964-1985) pelo aluno de graduação Gabriel Cortez. Que realizou como trabalho uma resenha crítica do livro de Marcos Aurélio Taborda de Oliveira.

O livro tem como foco os esportes no período ditatorial que o Brasil passou entre os anos de 1964 a 1985 e como se caracterizaram as políticas esportivas no governo dos militares. Durante o período estudado, a dispersão do esporte na sociedade tinha como principais objetivos a projeção mundial do país e a doutrinação da comunidade.

Seleção campeã da Copa do Mundo de 1970, auge da ditadura.  Imagem:  Acervo Digital
Devido ao apoio entre o Governo Militar e o Departamento do Esporte, realizou-se a Campanha Nacional de Esclarecimento Esportivo que visava desenvolver o esporte no Brasil. O Milagre Econômico, além de cuidar da economia pretendia tornar o país uma referência internacional no assunto.

Também foi projetado o Modelo de Pirâmide Esportiva em 1971 que classificava em 1° lugar a elite esportiva, em 2° a organização desportiva comunitária (clubes, ligas e financiamento público), em 3° o equipamento básico urbano (equipamentos para práticas e campanhas publicitárias), em 4° lugar o desportivo escolar (busca por futuros talentos) e por último em 5° lugar o desportivo de massa (torneios amadores e atividades incentivadoras).

Com o final da ditadura e a retirada dos militares do governo, os investimentos em esportes não fez com que as metas idealizadas fossem alcançadas. O Brasil não se tornou uma potência no esporte mundial e também não virou uma nação olímpica como almejava o governo.

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