Embalados com a medalha dourada das meninas do vôlei de praia, os integrantes do GECEF abordaram a prática dos esportes coletivos e a cobertura da mídia sobre estes esportes.
Mais uma vez a alegria e a descontração marcaram a conversa entre os integrantes, que sempre recorreram a histórias envolvendo o futebol, o basquete, vôlei, entre outros esportes. Novamente um bom número de pessoas discutiram e aumentaram a qualidade do debate do GECEF, que se consolida dia após dia como um importante grupo de estudos sobre o esporte.
A reunião começou com as várias definições de esporte coletivo, desde o aspecto fisico até o psicológico, tema que rendeu uma boa discussão, haja visto a performance das equipes brasileiras nas últimas Olímpiadas.
Depois abordamos um pouco sobre o doping nos esportes coletivos, antes de entrar na cobertura jornalística que se dá a esses esportes aqui no Brasil e no restante do mundo. Não é segredo para ninguém que os esportes coletivos atraem os maiores números de público em várias competições.
Por fim, mostramos o desempenho brasileiro nos esportes coletivos que integram os Jogos Olímpicos, além de trazer para a discussão alguns esportes desconhecidos e exóticos para o grande público, como o punhobol e o corfebol.
Semana que vem teremos nova reunião, desta vez tratando dos esportes individuais. Para os interessados em participar, as reuniões do GECEF acontecem toda terça-feira, a partir das 17 horas, na sala de reuniões do Depto.Ciencias Humanas da Unesp de Bauru.
Um abraço esportivo a todos!


Por 19 dias Pequim transformou-se na capital mundial do esporte, com a realização dos Jogos Olímpicos. E a festa de encerramente foi linda, digna dos melhores momentos da história das Olimpíadas.

Durante estes 19 dias acompanhamos o surgimento de campeões, não só olimpicos, mas também de superação, espirito e de vontade. Imagens que ficarão para sempre na nossa retina e memória. Lembranças que irão marcar para sempre nossas vidas.

Ou alguém não ouviu falar de Michael Phelps e Usain Bolt, novos heróis olímpicos, e fenomenos já consagrados? Quem não abrirá um sorriso quando ouvir o nome de Maurren Maggi e Cesar Cielo, juntando-se a Robert Scheidt, Ricardo, Tiago Camilo entre outros? Quem não se emocionou com a história do judoca Eduardo Santos, com o ciclista Luciano Pagliarini, que competiu com pedra no rim, ou do choro de Diego Hypólito?

Os Jogos de Pequim já acabaram. Mas o esporte, graças a Deus, continua. Jogos Olímpicos de Verão, agora, só em 2012, na européia Londres. Antes, porém, para alegria de todos os amantes do esporte, teremos Jogos Olimpicos de Inverno, em Vancouver, Copa do Mundo de Futebol, na Africa do Sul, e Jogos Pan-Americanos em Guadalajara. Sem falar nas diversas competições que ocorrem por todo o canto do planeta.

Um abraço esportivo a todos!

Não foi a medalha que muitos esperavam, mas nem por isso é motivo de lamentação. Numa partida duríssima contra os norte-americanos (nossos maiores rivais), a seleção masculina de vôlei perdeu por 3 sets a 1 e conquistou a medalha de prata, a última do país nos Jogos de Pequim.
Seria injusto com essa fantástica seleção, que estará sempre entre as melhores de todos os tempos em qualquer esporte, ser caluniada por não ter ganho o ouro. Em sete anos foram mais de 30 conquistas, sendo seis Ligas Mundiais, dois Campeonatos Mundiais (até então inéditos) e duas medalhas olímpicas. Esta seleção de vôlei mostrou para nós, brasileiros, que existe vida além do futebol.

Com este resultado, os atletas brasileiros fecham Pequim com 15 medalhas, sendo 3 de ouro, 4 de prata e 8 de bronze, igualando a campanha de Atlanta-1996, onde a equipe também conquistou 15 medalhas e 3 de ouro. Entretanto, foi visível a evolução do esporte brasileiro, mesmo sem quebrar o recorde de medalhas.

Estes Jogos Olímpicos demonstraram a evolução da natação brasileira, com o primeiro ouro para César Cielo. O atletismo conquistou uma medalha dourada após 24 anos, e a primeira com uma mulher. As mulheres, inclusive, tiveram uma participação histórica, com medalhas no judô, taekwondo, vela e a de ouro com as meninas do vôlei.

A expectativa para Londres-2012 é das melhores. O GECEF, apesar da torcida para os atletas brasileiros, sempre analisa com olhar crítico os resultados brasileiros. E Pequim-08 mostrou, que além dos esportes já tradicionais do país, como judô e vela, o Brasil conta com grandes nomes na ginástica, no atletismo e continua forte nos esportes coletivos.

Os Jogos Olímpicos de Pequim acabaram, mas o espiríto olímpico continua. E vai até Londres, daqui a quatro anos. Que o esporte brasileiro continue nesta crescente evolução!

Superação. Essa é a palavra que define melhor as duas medalhas conquistadas pelo Brasil neste penúltimo dia de competições. E para comprovar a evolução do esporte feminino brasileiro em Jogos Olímpicos, novamente foram as mulheres responsáveis pelas conquistas.

Em Atenas-2004 tanto a seleção brasileira de vôlei quanto Natalia Falavigna no taekwondo terminaram na quarta colocação, muito perto da medalha. As meninas do vôlei eram as que enfrentavam o pior momento. Com uma campanha indiscutível, elas chegaram a ter seis match points para ir à final daquela Olimpiada, mas sofreu a virada e aguentaram por quatro anos o rótulo de amarelar em decisões.


Mas Pequim reservou uma surpresa para elas. Novamente com uma campanha indiscutível, praticamente com o mesmo time (só que desta vez mais experientes e mais coesas) elas atropelaram uma a uma as adversárias e conquistaram mais uma medalha de ouro para as mulheres brasileiras. Tres sets a um na final com as norte-americanas, e o título olímpico, a muito tempo merecido, para nossas meninas do vôlei.

Natalia Falavigna também lutava por uma medalha olímpica. Quarta colocada em Atenas, campeã mundial em 2005, vice em 2007 e prata no Pan do Rio, ela queria trazer a primeira medalha brasileira para o taekwondo, mais um esporte que sofre na mão de confederações e dirigentes. A semifinal foi durissima, terminando empatada e sendo decidida apenas na escolha dos árbitros. Não deu. Segundo eles, ela não demonstrara combatividade e teve que disputar a medalha de bronze. E essa não teve jeito. Ela lutou com maestria e conquistou a inédita medalha.

No último dia de competições é a vez dos homens lutarem por medalhas. A seleção de volei enfrenta os EUA na final, enquanto que Marilson Gomes do Santos, José Telles da Conceição e Franck Caldeira tentam mais uma medalha na maratona.


Boa sorte aos homens e parabens as nossas mulheres lutadoras e vitoriosas!

O Brasil conquistou sua segunda medalha de ouro no antepenúltimo dia de competições dos Jogos Olímpicos de Pequim. E a conquista é histórica para o atletismo e o esporte do país. Maurren Higa Maggi conquistou a medalha de ouro na prova do salto em distância, com a marca de 7, 04m, um centimetro a mais do que a russa Tatyana Lebedeva, tornando-se a primeira medalhista feminina do atletismo na história, além de se tornar a primeira mulher campeã olimpica em provas individuais.

As conquistas, entretanto, simbolizam apenas sua volta por cima ao esporte. Por duas Olimpíadas ela viu o sonho da medalha ser adiado. Em Sidney-2000 ela era uma das favoritas, mas uma contusão ainda nas eliminatórias a deixou somente com a 25ª marca. Já em Atenas-2004 ela cumpria a suspensão de dois anos por doping, numa história ainda mal explicada, detectado um ano antes, na véspera dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo. Nas duas ocasiões Maurren vivia uma grande fase.

Durante o doping ela resolveu abandonar o esporte, se casou, teve um filha, Sofia, e depois encarou o divórcio. Em 2006 resolveu voltar a competir, e a volta não podia ser melhor. Campeã no Pan do Rio, a saltadora emplacou uma seqüência de boas provas, inclusive com a prata no mundial indoor. Nos Jogos de Pequim-2008, após oito anos de espera, finalmente a medalha apareceu. Maurren começou a disputa como dona da terceira melhor marca do ano. Aproveitou o fato da principal adversária, a portuguesa Naíde Gomes, cair ainda nas eliminatórias e saltou, literalmente, para a medalha de ouro ao cravar a marca de 7,04m.

Assim, o Brasil já soma 12 medalhas, sendo duas de ouro, tres de prata e sete de bronze, já que as duplas Ricardo/Emanuel e Marcio/Fabio Luiz faturaram o bronze e a prata respectivamente. Ainda no atletismo, mais dois resultados surpreendentes. No revezamento 4x100m, tanto masculino, quanto feminino, nossos atletas terminaram na quarta colocação.

Nossos parabéns a mais nova heroína olímpica brasileira!


O Brasil conquistou suas primeiras medalhas de prata neste dia de competições. Entretanto ambas receberam comemorações diferentes por suas conquistas. Robert Scheidt e Bruno Prada, velejadores da classe star demonstraram sua recuperação e conquistaram a medalha de prata, algo impensável em regatas passadas. Já o futebol feminino, embalado pela confiança e pelas belas apresentações, sucumbiu novamente diante das norte-americanas na prorrogação.


O clima de tristeza era evidente nas jogadoras da seleção, que lutaram muito para a conquista do ouro e eram apontadas como favoritas, ainda mais depois da goleada sobre a Alemanha, campeã mundial. Entretanto a partida contra os Estados Unidos foi durissima, onde as jogadoras brasileiras não conseguiram superar a forte marcação das adversárias. Se faltou a medalha de ouro, jamais poderemos afirmar que faltou raça. As brasileiras lutaram muito e se dedicaram de corpo e alma, coisa que faltou para a seleção masculina.



A conquista da prata na vela apenas mostra a tradição brasileira nesse esporte, apesar de não conquistar nenhum ouro nesta edição dos Jogos. A dupla Scheidt e Prada aproveitaram os ventos e chegaram em terceiro na regata decisiva. Como a dupla sueca, que estava em segunda na classificação, chegou na última colocação, os velejadores brasileiros conquistaram a medalha.


Outros brasileiros tiveram chances de medalhas, mas não obtiveram êxito. Jadel Gregório não repetiu as boas atuações do ano passado e terminou o salto triplo em sexto. Rodrigo Pessoa ficou em quinto na competição de saltos no hipismo e a dupla brasileira do volei de praia, Renata e Talita, perderam para as chinesas na disputa do bronze. Para aliviar as tristezas, a equipe feminina de vôlei de quadra conquistou a inédita vaga na final olímpica.


O GECEF sempre prega o ideal olímpico e o apoio a todos os níveis de esporte. Lembramos que os esportistas brasileiros, que sofrem com a falta de apoio e com a falta de estrutura, já são verdadeiros campeões ao disputar medalhas.


Parabens a todos, medalhistas ou não!


Nesta terça-feira, dia 19 de agosto, começaram os encontros de 2° semestre do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) na Unesp de Bauru. Na abertura, além da apresentação do cronograma de atividades, já ocorreu a primeira reunião, que teve como temática os Jogos Olímpicos, aproveitando a disputa em Pequim-08 e o Seminário organizado no primeiro semestre.

Comprovando a expansão do grupo, novos integrantes apareceram para aumentar em qualidade as discussões acerca do esporte e da cobertura jornalística nestes esportes. Como marca do grupo, o bom humor e a descontração marcaram o clima neste primeiro encontro, é claro, sem antes uns bons palpites sobre o desempenho dos atletas nos Jogos Olímpicos.

Nesta primeira reunião discutimos sobre o verdadeiro espirito olímpico (ou a falta dele) em alguns esportes e em edições passadas. Abordamos também a origem dos Jogos, desde 776 a.C., pelos gregos, e os esportes praticados nos Jogos Antigos. Discutimos também a origem dos Jogos modernos e da dedicação de Pierre de Coubertin, criador da edição moderna dos Jogos, que dedicou toda sua fortuna para a realização dos Jogos Olimpicos e que morreu pobre e isolado. Para finalizar, acompanhamos o desempenho brasileiro através dos anos, além dos prognósticos para as próximas competições.

Semana que vem acontece nova reunião com os integrantes do GECEF. No dia 26 de agosto, ainda na esteira dos Jogos, o tema será esportes coletivos e suas peculiaridades. A reunião acontecerá na Sala de Reuniões do Depto. Ciencias Humanas e é aberta a todos os interessados.


Na foto, a cerimônia de abertura da 29ª edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, no belissímo Ninho do Passáro.

Um abraço a todos!


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar


Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar


Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha


Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

(Garota de Ipanema - Tom Jobim e Vinicius de Moraes)



As velejadoras Fernanda de Oliveira e Isabel Swan, da classe 470, fizeram história neste 18 de agosto. Elas tornaram-se as primeiras mulheres do Brasil a conquistar uma medalha olimpica na vela, o esporte mais premiado do país em Jogos Olímpicos.
A dupla conquistou a incrível medalha de bronze, consolidando um ótimo ano, já que terminaram também na quarta posição no último mundial da categoria. Na regata que valia medalha, a dupla brasileira já entrou na terceira colocação, com remotas chances de prata e quase nenhuma de ouro. Assim elas entraram focadas em assegurar a inédita medalha para a vela brasileira. Com uma ótima performance, elas simplesmente venceram a regata, não dando chance para as outras adversárias.
A inédita medalha da vela feminina com Fernanda Oliveira e Isabel Swan apenas consolida a evolução do esporte feminino no país. Ketleyn Quadros, bronze no judô, também obteve esse ineditismo. Poliana de Paula, na canoagem slalom, por pouco não chega na final. Fabiana Murer, Jade Barbosa e Edinanci Silva quase chegaram à medalha, além, é claro das meninas no vôlei e do futebol, que têm tudo para conquistar o ouro.
Parabens a todas as mulheres esportivas do Brasil!


O Cubo D'Agua, um dos locais de competição mais lindos de Pequim e palco do show de Michael Phelps, viu ontem a consagração do mais novo herói olimpico brasileiro.
César Cielo Filho tornou-se o nadador brasileiro mais premiado na história dos Jogos Olímpicos ao conquistar o ouro na prova dos 50 metros livre, a competição mais rápida da natação. Além do ouro, Cielo também conquistou o bronze na prova dos 100 metros livre.
Para conquistar o ouro, o atleta mostrou uma regularidade e competencia desde o primeiro dia de competições. Depois de chegar ao pódio nos 100m metros, ele já adiantara que iria conquistar a medalha de ouro, num desses relapsos proféticos que acontecem a atletas de alto nível. Com as duas medalhas de Cesar Cielo, o Brasil soma 11 medalhas na natação em Olímpiadas, e a primeira de ouro. Gustavo Borges, com duas medalhas de prata e duas de bronze, continua com mais medalhas, mas o ouro de Cielo o coloca como principal nadador olímpico do país, como o próprio Gustavo Borges fez questão de frisar na transmissão.
Além das medalhas de Cesar Cielo, o Brasil conquistou mais tres bronzes no judô, com Leandro Guilheiro e Tiago Camilo, no masculino, e a inédita medalha de bronze para o judô feminino, com Ketleyn Quadros. Nesta próxima semana, teremos mais chances de medalhas na ginástica, no atletistmo e nos esportes coletivos.
Boa semana olimpica para todos!
E lembrando que na terça-feira, dia 19 de agosto, recomeça os encontros do GECEF, com o tema Jogos Olímpicos!
Um abraço a todos!

Olá Colegas!
Após um longo período de férias, os encontros do Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol (GECEF) voltam nesta terça-feira, dia 19 de agosto, na Sala de Reuniões do Departamento de Ciencias Humanas na UNESP de Bauru.
Aproveitando a disputa dos Jogos Olímpicos e a temática do III Seminário de Comunicação Esportiva, realizado em maio, o tema desta primeira reunião será a história dos Jogos Olímpicos, onde abordaremos temas como Olímpiadas, espírito olímpico, além é claro, de observar a participação dos grandes atletas mundiais e o desempenho brasileiro nos Jogos da Era Moderna.
Disponibilizaremos também o cronograma de atividades, que abordarão diversos temas até novembro, quando se encerram as atividades do Grupo. Em breve, no blog, também colocaremos a programação dos encontros.
Contamos com a presença de todos!

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Em breve!