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GECEF discutiu Jogos Paraolímpicos em reunião nesta terça
GECEF discutiu Jogos Paraolímpicos em reunião nesta terça
As reuniões do GECEF continuam a mil por hora na Unesp de Bauru. Aproveitando o término de mais uma edição dos Jogos Paraolímpicos, o grupo resolveu trabalhar o tema entre seus participantes.
A discussão girou em torno sempre do caráter de inclusão dos deficientes na sociedade através do esporte. A história dos Jogos Paraolímpicos mostra isso: desde o começo das primeiras competições entre deficientes o esporte era usado como forma de recuperar as pessoas e inclui-las entre as pessoas "normais" novamente. Tanto que o termo paraolímpico não vem de paraplégico, como se imagina, e sim de "paralelo aos Jogos Olímpicos", já que ocorre sempre depois da versão moderna dos Jogos Olímpicos.
Discutimos também a cobertura midiática nos Jogos Paraolímpicos e o crescente desempenho brasileiro, o que credencia nosso país como a mais nova potência paraolímpica. Na pauta entrou também a estrutura do país para com os nossos deficientes, muitas vezes abandonados e sem condição de exercerem seu esporte.
Por falar em estrutura, uma discussão que ficou inacabada e que queremos partilhar com você, leitor. Pela primeira vez Rio de Janeiro aparece bem cotada para sediar uma edição dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, isso no ano de 2016. Muito se discute sobre a capacidade brasileira de realizar os Jogos Olímpicos, mas não vimos ninguém ainda discutir o tema principal. Jogos Olímpicos, com esforço, o Rio realiza. Entretanto será que a estrutura da cidade será suficiente para os Jogos Paraolímpicos. Oras, a conquista de guias rebaixadas na rua para os cadeirantes é uma conquista recente. Pare para pensar: com os Jogos Paraolímpicos a cidade precisaria de uma frota de ônibus adaptados bem maior, um acesso fácil para os pontos turisticos, ruas e calçadas sem buraco, uma vila paraolímpica adaptada para todos os tipos de deficiência, além de uma maior preparação dos voluntários para tratar a pessoa com necessidades especiais, o que, convenhamos, é um dos pontos fracos de um país que não respeita seus deficientes. Jogos Olímpicos o Brasil tem capacidade de tirar de letra. Já os Jogos Paraolímpicos é um problema que ninguém pensou, e já estamos a oito anos. Esse é um problema muito grave para ser lembrado a apenas um ano de uma possível realização carioca dos Jogos da era moderna.
A discussão girou em torno sempre do caráter de inclusão dos deficientes na sociedade através do esporte. A história dos Jogos Paraolímpicos mostra isso: desde o começo das primeiras competições entre deficientes o esporte era usado como forma de recuperar as pessoas e inclui-las entre as pessoas "normais" novamente. Tanto que o termo paraolímpico não vem de paraplégico, como se imagina, e sim de "paralelo aos Jogos Olímpicos", já que ocorre sempre depois da versão moderna dos Jogos Olímpicos.
Discutimos também a cobertura midiática nos Jogos Paraolímpicos e o crescente desempenho brasileiro, o que credencia nosso país como a mais nova potência paraolímpica. Na pauta entrou também a estrutura do país para com os nossos deficientes, muitas vezes abandonados e sem condição de exercerem seu esporte.
Por falar em estrutura, uma discussão que ficou inacabada e que queremos partilhar com você, leitor. Pela primeira vez Rio de Janeiro aparece bem cotada para sediar uma edição dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, isso no ano de 2016. Muito se discute sobre a capacidade brasileira de realizar os Jogos Olímpicos, mas não vimos ninguém ainda discutir o tema principal. Jogos Olímpicos, com esforço, o Rio realiza. Entretanto será que a estrutura da cidade será suficiente para os Jogos Paraolímpicos. Oras, a conquista de guias rebaixadas na rua para os cadeirantes é uma conquista recente. Pare para pensar: com os Jogos Paraolímpicos a cidade precisaria de uma frota de ônibus adaptados bem maior, um acesso fácil para os pontos turisticos, ruas e calçadas sem buraco, uma vila paraolímpica adaptada para todos os tipos de deficiência, além de uma maior preparação dos voluntários para tratar a pessoa com necessidades especiais, o que, convenhamos, é um dos pontos fracos de um país que não respeita seus deficientes. Jogos Olímpicos o Brasil tem capacidade de tirar de letra. Já os Jogos Paraolímpicos é um problema que ninguém pensou, e já estamos a oito anos. Esse é um problema muito grave para ser lembrado a apenas um ano de uma possível realização carioca dos Jogos da era moderna.
GECEF discutiu Jogos Paraolímpicos em reunião nesta terça
Reviewed by GECEF - Grupo de Pesquisa vinculado à UNESP (Bauru - SP)
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14:07:00
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